Segundo contam os policiais, o homem, que ainda não foi identificado, foi atingido ao reagir à abordagem e o outro conseguiu fugir ileso. Enquanto o ferido era levado ao Hospital Geral do Estado (HGE), o foragido, em represália, atacou o posto.
A informação foi passada para a Central de Telecomunicações da Polícia (Centel), que enviou reforço policial. Durante toda a manhã de ontem, cinco equipes vasculhavam ruas à procura do agressor, mas ninguém foi preso.
Os tiroteios promoveram um clima de pânico na região. “Tinha criança nas ruas. O módulo daqui é muito vulnerável. Os policiais não podem fazer muita coisa, só rezar. E o tráfico continua correndo solto”, lamentou a moradora Antônia Carvalho dos Santos, 28 anos, doméstica.
Com o desconhecido morto em Pernambués, a PM apreendeu drogas e um revólver calibre 38.
Ataques - O último ataque como este aconteceu ano passado. O dia foi 7 de setembro, simbolicamente ligado à história do País, mas que marcou um dia de violência em Salvador.
Três suspeitos foram mortos, três policiais feridos em ataques a quatro módulos que foram incendiados durante os ataques. O motivo seria uma represália à transferência do traficante Cláudio Eduardo Campanha para um presídio de segurança máxima no Estado do Mato Grosso do Sul.
Os ataques seguiram até o dia 11 de setembro com mais incêndios a ônibus e um ataque à loja da Cesta do Povo do bairro de Alto de Coutos. O resultado da onda de violência foi o fechamento dos módulos da PM e redução da atividade comercial em diversos bairros atacados.
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