sexta-feira, 6 de agosto de 2010

E o salario óóóóóóóó

7º Congresso Nacional - Heralde Silva Santos
Faturamento das empresas de vigilância privada crescem; salários, nem tanto
 
A economista do DIEESE do DF ,Lilian Marques traçou um panorama da Economia e do Mercado de Trabalho no Brasil nos últimos anos. Ela também comentou as perspectivas para os trabalhadores para um futuro próximo.

Em relação à atividade de vigilância privada no Brasil, Lilian traçou um cenário animador, baseado no fato de que a atividade vem apresentado expansão nos últimos anos. “Seegundo a Pesquisa Anual de Serviços,realizada pelo IBGE, a receita operacional líquida do setor de vigilância privada teve aumentos significativos entre 2003 até 2007”, comentou.

O problema para os trabalhadores é que os salários e os gastos com pessoal não acompanharam esse cresimento: ou seja, as receitas das empresas crescem, mas os trabalhadores não são proporcionalmente recompensados. “Os gastos com pessoal passaram de 72,9% das receitas brutas do setor em 2002, para 67,1% em 2008”, demonstrou a especialista. “ Em relação ao valor adicionado bruto, a parcela representada pelos gastos com pessoal caiu de 92% para 82,5% neste período”, comentou.

Apesar desse cenário, Lilian ressaltou que como praticamente todas as categorias de trabalhadores no país, os vigilantes têm conseguido obter ganhos reais nos últimos anos.

Outra boa noticia é que, a exemplo do que vem ocorrendo em toda a economia, o setor de segurança e vigilância privada vem gerando um significativo número de postos de trabalho. Entre 2002 e 2008, o contingente empregado com contratos formais no setor passou de 338 mil para quase 493 mil pessoas, segundo dados do Ministério do Trabalho. “Ou seja, foram criados quase 155 mil postos de trabalho formais no setor em seis anos, o que significa 19,3 mil novos empregos ao ano”, concluiu.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa CNTV

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