“Surpreendeu um pouco o número de mulheres endividadas, mas as compras supérfluas não são o principal motivo, e isso mostra que a dívida é um problema familiar e não pessoal”, avaliou o sócio-diretor da empresa, Bruno Maletta.
O tipo mais recorrente de endividamento feminino segundo a pesquisa é a falta de planejamento na hora de usar o cartão de crédito: 54% dos casos.
Para o professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e consultor de finanças para famílias, Eduardo Fausto Barreto, a oferta de crédito é uma das razões para o endividamento excessivo: “O cartão de crédito é uma maneira ilusória de aumentar a renda. As pessoas deveriam estudar sua renda e planejar seus gastos com base nisso”, afirmou.
Desemprego - A situação é ainda mais complicada quando a mulher vê sua única fonte de renda desaparecer de uma hora para outra. Em uma pesquisa realizada pela Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas sobre o perfil do consumidor soteropolitano em 2009, o desemprego aparece como o motivo do endividamento para 14,36% dos homens enquanto para as mulheres esse índice sobe para 30,36%.
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