domingo, 20 de outubro de 2013

10 alimentos contra o câncer de mama

Desde os anos 1990, o mês de outubro se transformou em sinônimo de prevenção e combate ao câncer de mama, uma das doenças mais comuns entre as mulheres. Além de campanhas de conscientização e da iluminação especial nos monumentos do mundo inteiro, o Outubro Rosa também serve para que as mulheres prestem mais atenção em seus hábitos alimentares e rotinas de exames.
Encarar a vida com tranquilidade e apostar no bem-estar durante a rotina são dicas importantes para combater o câncer, por isso, a cozinha é uma grande aliada na prevenção desta e de outras doenças. O CicloVivo elaborou uma lista de alimentos poderosos para serem levados nos carrinhos de supermercado das mulheres não apenas durante o Outubro Rosa:
Maçã
A maçã previne o câncer de mama, e, dentre os muitos benefícios oferecidos pela fruta, destaca-se a ajuda na digestão, moderação do apetite, retardamento do processo de envelhecimento, filtragem do sangue e prevenção do derrame. Por meio de suas fibras, a maçã também reduz o colesterol, contribuindo na prevenção do câncer digestivo.

Foto: Cody Hoffman/Flickr
Feijão, ervilha e lentilha
Os diferentes tipos de grãos, como feijão, ervilha e a lentilha, inibem a invasão das células cancerígenas em tecidos adjacentes. Esses grãos são fontes de fibras, portanto, colaboram para o controle da gordura e da glicemia no sangue, previnem doenças digestivas e também cardiovasculares. O feijão e as ervilhas têm alto valor nutricional, contendo, ainda, ferro, cálcio, vitaminas, sais minerais, proteínas e baixo teor de gordura.
Feijão, ervilha e lentilha
Foto: Photobunny Earl/Flickr
Azeite de oliva              
Originado dos países mediterrâneos, este ingrediente conta com propriedades que possuem a capacidade de danificar o gene cancerígeno que aparece em 25 a 30% dos casos de câncer de mama. Além disso, o azeite de oliva é uma opção mais saudável para o óleo de cozinha convencional, podendo ser usado no preparo de diversos pratos. 

Foto: Pawel 231/SXC.HU
Cereais
As fibras previnem o câncer de mama e ajudam a regular as funções do intestino, baixar o colesterol ruim e controlar o açúcar do sangue. Existem dois tipos de fibras: as insolúveis e as solúveis. As últimas são encontradas principalmente no farelo de trigo, auxiliando, principalmente, no funcionamento do sistema digestivo, deixando o intestino regulado e promovendo a prevenção do câncer de cólon. A aveia é uma fibra solúvel e ajuda a diminuir o colesterol do sangue, prevenindo, também, doenças do coração.
Cereais
Foto: Lori Ann/Flickr
Leite
O leite e seus derivados são aliados da prevenção do câncer e possuem diversas proteínas, que auxiliam na construção dos tecidos e na preservação dos músculos, cabelos e unhas. Oferecem as vitaminas A, B e D, que protegem os olhos, fornecem energia às células do corpo e melhoram a concentração, além de combater a anemia e fortalecer os ossos. Seus minerais favorecem o processo de cicatrização e ainda fortalecem o sistema imunológico. 
Leite
Foto: nkzs/Flickr
Frutas vermelhas
Morangos, cereja, ameixas, amoras e outras frutas vermelhas têm propriedades anticancerígenas que diminuem os riscos do aparecimento de tumores e neutralizam, diminuem e ainda reparam as conseqüências da ação oxidativa resultante do estresse e de inflamações. 
Frutas vermelhas
Foto: madlyinlovewithlife/Flickr
Broto de alfafa
Os pequenos brotos dificultam o aparecimento de tumores e ainda aumentam a imunidade do corpo. A alfafa possui propriedades eficazes no tratamento contra a ausência de ferro, melhora a circulação sanguínea, tem alta concentração de minerais e, rico em fibras, é um alimento pouco calórico que ajuda na função intestinal. 
Broto de alfafa
Foto: artist doing nothing/Flickr
Bacalhau
O saboroso peixe auxilia as mulheres na prevenção da doença e contém ômega-3, importante propriedade para diminuir o LDL (o colesterol ruim), e triglicerídeos, responsáveis por aumentar o HDL (o colesterol bom), além de ser importante na prevenção e controle de doenças cardiovasculares, aterosclerose, hipertensão e desordens inflamatórias e autoimunes. O bacalhau inibe outros tipos de câncer, e também tem ômega-6, ácido graxo essencial para o sistema imunológico. Contém várias vitaminas, entre elas, as vitaminas A1, B2 e C, além de minerais como potássio, magnésio, fósforo e cálcio. 
Bacalhau
Foto: mccun934/Flickr
Alho
O ingrediente tem ação anticancerígena e combate as infecções causadas por vírus e bactérias, além de retardar o envelhecimento das células e fortalecer o coração e o sistema respiratório. O alho não só reduz o risco de câncer de mama, mas também diminui a probabilidade do câncer de estômago, pâncreas e esôfago.
Alho
Foto: Ale Paiva/SXC.HU
Cúrcuma
Também conhecida como açafrão da terra, a especiaria de origem indiana inibe a proliferação de células cancerígenas do tumor pelo organismo.
Cúrcuma

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Paracetamol pode ter causado 1.500 mortes nos últimos 10 anos

A ingestão de um dos medicamentos mais populares do mundo, o analgésico paracetamol, foi apontada como causa de 1.500 mortes nos últimos 10 anos, segundo uma pesquisa realizada pela ONG de jornalistas, a "Pro Publica". O maior mal causado não seria a substância em si, mas a superdosagem que pode afetar gravemente o fígado, desencadeando a necessidade de transplante. 

Uma reportagem de "O Globo" diz que nos últimos cinco anos foi registrado um aumento de mais de 80% na venda de paracetamol no Brasil, o que gerou um faturamento de R$ 507 milhões em 2012.
 
Segundo o Information Resources, o faturamento com a venda de paracetamol atingiu a marca de R$ 3,8 bilhões nos Estados Unidos, mas a FDA - agência reguladora de medicamentos-, diminuirá a partir de 2014 a dose máxima permitida de um comprimido para 325 miligramas (mg). No “extra forte”, de 500 mg, a dose máxima diária foi de 4g para 3g, ou seja, seis comprimidos.
 
Seguindo a atual recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), no Brasil, a dose permitida continua sendo de 4g e a única orientação que vem na embalagem do remédio é de não exceder o uso de cinco comprimidos, mas não diz o motivo da recomendação. 

O maior mal causado pelo medicamento seria a insuficiência hepática fulminante, onde fígado para de funcionar e é necessário um transplante. Nos EUA, inclusive, a intoxicação por paracetamol é a maior indicação desta cirurgia, com quase 800 casos nos últimos 15 anos.

Fonte correio da Bahia

Médico mostra que testes de creatinina impedem os avanços de doença renal

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) mostram que existem cerca de 100 mil brasileiros em diálise, com uma taxa de internação hospitalar de 6% ao mês e um gasto anual somente com a terapia renal substitutiva (hemodiálise e diálise peritoneal) de mais de R$ 2,2 bilhões. 
A inclusão da creatinina no pedido de exame de sangue pode impedir e retardar o avanço da enfermidade, que causa a morte de 14% de pacientes em diálise por ano, já que 70% descobrem a doença tardiamente. Simples e eficaz, o exame pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), assim como os testes de colesterol, glicose e outros exames de sangue comuns e importantes para a prevenção de doenças crônicas.
Em 2012, um acordo inédito entre a SBN e o Ministério da Saúdeincluiu também a dosagem de creatinina e o exame de urina na Pesquisa Nacional de Saúde que o órgão realiza em 2013, em parceria com o Instituto Brasileiro de Estatística e Geografia (IBGE). A pesquisa foi iniciada em agosto e avaliará cerca de 80 mil habitantes.
“Medir os índices de creatinina no sangue é uma maneira simples de saber se os rins estão funcionando normalmente. A insuficiência renal é uma doença silenciosa em que os sintomas se manifestam em estágios avançados, na maioria das vezes já em fase de diálise ou transplante renal”, afirma Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da SBN.
A creatinina circula pelo sangue e serve como um marcador do funcionamento dos rins, sobretudo para avaliar sua capacidade de filtração. A sua alteração aumenta o risco de mortalidade por causas cardiovasculares. A presença da creatinina no organismo apresenta uma variação em relação ao sexo e ao volume de massa muscular. A sua concentração no sangue é maior nos homens e nos atletas.
Nas mulheres, crianças e idosos, a concentração sanguínea é proporcionalmente menor. A quantidade de creatinina aumenta à medida que ocorre a diminuição da função dos rins. Por isso, são utilizados como marcadores da função renal. Os aumentos se tornam significativos quando existe uma perda de mais de 50% da função dos rins.
O presidente da SBN alerta também para medidas simples que podem prevenir o aparecimento de doenças renais:
-- evitar o excesso de sal e o consumo de carne vermelha e gorduras
-- evitar o excesso de peso
-- fazer exercícios regularmente
-- não fumar
-- controlar a pressão arterial e o diabetes
Além disso, diz ele, é necessário fazer uso adequado de medicamentos, evitar remédios que agridam os rins e consultar regularmente o clínico e o nefrologista. Pacientes idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes com histórico de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e dosagem de creatinina no sangue.
Números
-- 15 milhões de pessoas têm disfunção renal
-- 50/100.000 habitantes é a prevalência da doença no país
-- 100 mil brasileiros em diálise
-- 70% dos pacientes em diálise descobrem a doença tardiamente
-- 2,2 bilhões de reais são gastos em tratamentos dialíticos
-- 14% é a taxa de mortalidade de pacientes em diálise
-- 50% é a taxa de mortalidade de IRA (Injúria Renal Aguda)
-- 1 em cada 6 hipertensos terá doença renal
-- Nefrite é a terceira causa de diálise no Brasil
-- 8,8% foi o percentual de crescimento de transplante renal em 2012
Fonte jornal Tribuna da Bahia

domingo, 22 de setembro de 2013

Veja 13 atitudes na internet que podem prejudicar o seu trabalho

Confira abaixo como manter uma postural profissional em um ambiente virtual tão descontraído:
- Nunca falar mal da empresa ou de colegas de trabalho
Este é o maior erro a ser evitado quando colegas de trabalho fazem parte de sua rede social. “Você perde a liberdade de falar o que pensa de uma forma muito sincera a respeito da empresa ou mesmo de colegas de trabalho. Quanto mais pessoas relacionadas ao seu trabalho estão conectadas a você, mais cuidado é preciso ter”, conta Sérgio Celestino, sócio da consultoria em recrutamento Alliance Coaching. Muitas companhias encaram o profissional como um representante da marca, mesmo fora do ambiente de trabalho. Ao criticar a empresa publicamente, o funcionário põe em dúvida o profissionalismo e a fidelidade à empresa.
- Não postar fotos sensuais
“Tanto faz se você tem um superior adicionado, alguém do mesmo nível hierárquico ou um liderado. Uma foto de biquíni na praia não pega bem”, comenta Douglas Gonçalves. As fotos íntimas devem ser compartilhadas apenas com as pessoas mais próximas, para preservar a imagem do profissional, principalmente se ele trabalha em um setor formal. Esta regra se aplica também para os homens que postam foto sem camisa no espelho da academia.
- Não postar assuntos sigilosos da empresa
Comentar informações estratégicas põe em risco o emprego do profissional e também algum projeto no qual a companhia esteja trabalhando. Postagens como "Estou trabalhando em um novo projeto da empresa que vai ser lançado na segunda-feira" podem não parecer reveladores para seus familiares ou amigos que trabalhem em outras áreas. No entanto, alguém de uma empresa concorrente pode repassar esta informação e a situação pode se complicar. Em alguns casos, o profissional assina um termo de sigilo ao entrar na companhia, justamente para que ele não vaze assuntos confidenciais para concorrentes.
- Não usar muito as redes sociais durante o expediente
A estudante Josyelle Moura, de 20 anos, trabalhava em uma empresa em que o uso do Facebook era permitido e todos os colegas faziam parte de sua rede de contatos. “Do dia para a noite, bloquearam. Só que hoje todo mundo tem acesso pelo próprio celular”, conta ela. “Uma vez nós fomos almoçar e postamos fotos. Então, os chefes foram reclamar que nós estávamos postando foto durante o expediente”, diz Josyelle. A partir de então, os funcionários eram obrigados a deixar o celular fora da sala para que ninguém tivesse acesso ao Facebook. Além disso, uma pessoa ficou responsável por monitorar os perfis dos colaboradores em redes sociais para saber se eles faziam postagens no tempo em que estavam lá.
Caso o trabalho não esteja diretamente relacionado às redes sociais, o ideal é que nada seja postado durante o expediente. Isso pode passar a impressão de que o funcionário está se divertindo em vez de trabalhar.
- Não postar "Ainda bem que hoje é sexta-feira"
Por mais cansativa e estressante que a semana tenha sido, comentários do tipo “Ainda bem que é sexta-feira” ou “Chega meia noite, mas não chega 18 horas” podem ser interpretados como uma reclamação em relação ao volume de trabalho ou ambiente do escritório. Se realmente este for o problema, é um assunto que deve ser tratado primeiro com o superior, para manter um diálogo transparente e não transmitir um sentimento de insubordinação ou até mesmo preguiça. “É um comentário extremamente inocente e você vê até na televisão os apresentadores de telejornal falando isso, mas pode ser mal interpretado por seu chefe”, comenta Silvio Celestino.
- Nunca publicar fotos em que pareça embriagado
“Se a pessoa quer ser reconhecida como alguém que tem maturidade, é inapropriado mostrar uma foto bêbado, em uma festa ou uma reunião em que está todo mundo bêbado. Tudo isso pode afetar sua credibilidade”, adverte Sérgio Celestino. O apropriado é que fotos que possam comprometer a imagem profissional sejam compartilhadas apenas com os amigos mais próximos. Ainda assim, corre-se o risco de alguém repassar. Se possível, não se deixe fotografar alcoolizado.
- Limitar fotos com colegas de trabalho
Não publique fotos de eventos para os quais apenas alguns colegas de trabalho foram convidados. “Tem problema de tribo e disputa de poder. Eu já ouvi comentários do tipo 'Olha, a pessoa frequenta a casa daquele diretor. Que coisa absurda'. E isso foi dito por adultos, não eram crianças”, comenta a professora Denise Delboni, da FGV.
- Não convidar seu chefe sem ter intimidade
Ao adicionar o seu chefe na rede social, tenha certeza de que vocês têm uma relação próxima o suficiente para compartilharem informações de fora do ambiente profissional. Caso contrário, pode-se forçar uma intimidade que não existe. “Têm que ter percepção. Se ninguém na rede tem chefia em grupo de amigos, não é por acaso. Você tem que avaliar o tipo de empresa em que você está”, diz Denise Delboni.
- Evitar falar de assuntos polêmicos
Quanto mais pessoas são adicionadas às redes sociais, com mais cultura e educação diferentes você tem de lidar. Com colegas de trabalho a situação é mais agravante, pois normalmente não se possui muitas informações sobre as posições que eles tomam em relação a assuntos que não envolvam o lado profissional. Para não desrespeitar a cultura e crença de ninguém, o melhor é não opinar sobre assuntos polêmicos, como religião ou política. “É melhor manter grupos fechados, nos quais você inclua familiares e amigos mais próximos e nesses grupos você faz os comentários com mais liberdade”, aconselha Silvio Celestino.
- Não paquerar colegas de trabalho
Não estar no escritório não significa que você tem mais liberdade para paquerar algum colega de trabalho. A relação deve ser tratada da mesma maneira. No dia seguinte, você vai encontrá-lo de novo e sua atitude pode criar uma situação desconfortável para ambos.
- Não cometer erros de português
O ambiente virtual permite que a linguagem seja mais descontraída, mas isso não significa que é aceitável esquecer as regras gramaticais ou usar palavrões. “Tudo fica visível nas redes sociais. Desde a educação até a falta dela”, brinca Denise Delboni.
- Não falar mal de empregos e chefes anteriores
Segundo Douglas Gonçalves, esta atitude pode prejudicar o profissional futuramente. “Você não sabe o dia de amanhã. Muitas contratações são feitas a partir de indicação, então você pode estar fechando portas”, conta.
- Mantenha sua identidade
Para finalizar, o uso moderado das redes sociais não pode significar a perda total da sua identidade nas ferramentas. Usar sabiamente o Facebook, Twitter ou outras redes pode até beneficiar as relações profissionais. “Emitir uma opinião madura e bem embasada a respeito de um assunto que diz respeito à empresa, ou alguma notícia que por ventura tenha impacto para você ou para sua, vai ser bem interpretado”, comenta Silvio Celestino.
Para Giuliana Tranquilini, sócia da Be! Better People, empresa de recrutamento por meio de redes sociais, o profissional tem de saber expor quem ele é de verdade. “As pessoas falam que existe a vida nas redes sociais e a vida real. Não, tem de ser uma coisa só. Não crie um perfil daquela pessoa que você gostaria de ser. Aproveite as redes sociais para mostrar os seus valores”, aconselha ela.
por
Murilo Aguiar - iG São Paulo

10 mensagens de email enviadas por ladrões de olho em sua conta bancária

               As tecnologias mudam e se aprimoram, mas os criminisos que usam a Internet encontram sempre novas maneiras de roubar informações pessoais e dados bancários dos usuários, mas há muitas formas de se prevenir.
A principal dica é reconhecer quando o comportamento de um site não é esperado e correto. A ESET, fornecedora global de soluções de segurança,  preparou 10 ações que um banco nunca fará, para assim o usuário identificar facilmente um criminoso virtual:
1) Mandar um SMS pedindo detalhes para confirma se se trata de um cliente correto
Sim, é possível que um banco envie mensagens de texto, por exemplo para confirmar uma transação feita pelo computador, mas nunca irá solicitar senhas e informações pessoais dessa forma. Em caso de suspeita de um possível erro, recomenda-se não clicar nos links enviados ou ligar para os números indicados. Por outro lado, deve-se entrar em contato com a empresa utilizando os meios habituais, geralmente disponíveis na internet e assim checar se a mensagem é verdadeira.
2) Informar que em 24 horas sua conta será encerrada ao menos que faça o indicado
Muitas mensagens de bancos são marcadas como “Urgentes”, principalmente aquelas relacionadas a suspeitas de fraude. Porém, todas aquelas que possuem um prazo para que alguma ação seja feita, deve ser lida com cautela. Os cybercriminosos precisam ser rápidos, isso porque seus sites online podem ser bloqueados e podem ser descobertos, por isso precisam fazer com que o usuário clique sem pensar. Normalmente, os bancos querem apenas entrar em contato com o cliente, não colocam prazos.
3) Enviar um link com “Nova Versão de um aplicativo para o site do banco
Os bancos não distribuem aplicações desta maneira. Elas sempre podem ser baixadas dos sites oficiais. Por exemplo, o vírus bancário chamado Hesperbot descoberto recentemente pela ESET usa um site falto para que os usuários coloquem seu número de celular e instale uma publicação maliciosa que ultrapassa os sistemas de segurança.
4) Usar encurtadores de links em um e-mail
Os cybercriminosos utilizam uma variedade de truques para que um site malicioso pareça real em um e-mail que finge ser um banco. Uma das formas mais clássicas é o uso de encurtadores de links. Por esse motivo, a ESET recomenda não clicar em links encurtados, que sejam provenientes que um e-mail ou SMS, ao menos que seja de alguém/empresa confiável e que conheça.
5) Enviar alguém para retirar um cartão de crédito com defeito
Uma nova forma de ameaças consiste em informar o cliente que um serviço de correio irá retirar um cartão de crédito com defeito, e para isso pede a senha do cartão para confirmação. A forma correta seria pedir para o usuário quebrar e cortar o cartão e enviar via correio uma nova.
6) Ligar para um telefone fixo e pedir para que o cliente ligue novamente ao banco para confirmar seus dados
Esta é outra nova forma de ataque que consiste em ligar para o cliente e informar que foi detectada uma transação fraudulenta em sua conta. Os cybercriminosos informam que irão desligar a ligação e pedem que o usuário entre em contato com o número oficial do banco. Mas, na realidade, reproduzem o tom de ligação nova e o cliente disca o número do banco e seguindo o passo a passo adiciona os dados do cartão de crédito. Nesse momento é roubado.
7) Enviar um e-mail para outro endereço sem informar anteriormente
Se o banco entra em contato com o usuário por um endereço de e-mail diferente dos utilizados anteriormente e informado ao banco, deve-se tomar muito cuidado. O recomendado é que todo usuário tenha uma conta de e-mail apenas para o banco e não a utilizem para mais nada, dessa forma se torna mais provável que os e-mails recebidos sejam realmente do seu banco.
8) Utilizar um site de internet não seguro
Um site legítimo e verdadeiro corresponde a um banco deve possuir na passa de endereços um cadeado, que significa que o site é seguro
9) Solicitar que o usuário desative o modo seguro de acesso
O banco nunca irá solicitar que o modo de segurança seja desabilitado para acessar sua plataforma ou realizar alguma transação. Caso peça isso, é recomendado comunicar imediatamente ao banco para verificarem esse comportamento suspeito.
10)   Mandar uma mensagem com apenas um link em uma página em branco
Qualquer mensagem enviada pelo banco deve estar dirigida a quem corresponde, tanto no corpo do e-mail como no assunto. É importante checar que o e-mail está destinado ao caminho correto do cliente e que não é algo genérico como “lista de clientes”.
“Levar em conta essas precauções e estar sempre atento, fará com que o usuário saiba quando confiar em uma solicitação do banco e quando deve suspeitar do que for recebido”, declara Camilo Gutierrez, especialista da ESET América Latina. “Mesmo com todos os cuidados, é necessário utilizar uma solução de segurança atualizada para garantir a proteção dos dados.”

terça-feira, 18 de junho de 2013

O trabalho noturno desgasta e inverte o relógio biológico

                 Sem dúvidas, o Direito do Trabalho rege-se por princípios protecionistas. Este abrigo é encontrado em diversos dispositivos. Têm a função de criar uma superioridade jurídica em favor do trabalhador, a fim de compensar o desequilíbrio econômico que normalmente pende para o lado do empregador. Neste contexto está situado o adicional noturno.
Tal benefício visa, sobretudo, desestimular o trabalho à noite, evitando que o empregador exija esforço contínuo do trabalhador independente do horário. Em última análise tem cunho de norma de segurança e medicina do trabalho.
Em regra, o trabalho noturno causa esfalfamento maior do que o desempenhado diurnamente. Especialistas explicam que, em quem trabalha durante o dia, há uma coincidência natural entre a ativação biológica e o horário de trabalho e entre a desativação cerebral e o sono. 
Já em quem trabalha à noite, há uma inversão deste relógio biológico, ocasionando muito maior desgaste, aumento dos acidentes de trabalho, e principalmente, riscos para a saúde, como maior possibilidade de aparecimento de doenças psicossomáticas como a síndrome neurótica, por exemplo, além de desregular a vida social e familiar do operário.
Sob o ponto de vista de segurança e medicina, há praticamente um consenso entre os especialistas de que o trabalho noturno é nefasto em todos os aspectos para o trabalhador, sendo que muitos deles defendem sua total proibição. 
Infelizmente isso não é possível, pois é de conhecimento geral que algumas atividades são ininterruptas por sua própria natureza, tais como: serviços essenciais, os de utilidade pública, de segurança, portaria, saúde, indústrias que se utilizam de turnos ininterruptos de revezamento. 
Sendo assim, diante da impossibilidade de se proibir o trabalho em período noturno, o legislador, com apoio da Convenção 171 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), objetiva criar meios para indenizar este maior grau de esforço com a obrigatoriedade de pagamento de um adicional, 7º, IX, CF/88 - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (art. 73, “caput”, da CLT), bem como reduzindo fictamente a hora noturna para 52’30’’ (art. 73, § 1º), ou seja, uma dupla recompensa. 
O adicional noturno legal, previsto no art. 73 da CLT, é de 20% de acréscimo sobre a hora diurna. Entretanto, há trabalhadores regidos por leis especiais, ou categorias profissionais que negociam percentuais mais vantajosos em suas convenções coletivas de trabalho, variando de 25% até 50%. 
Ou seja, para o trabalhador que se ativa em período noturno, consabidamente mais penoso, o legislador criou mecanismos para recompensá-lo dos riscos que corre e do afetamento familiar e social que sofre. 
São várias as previsões legais para o pagamento do adicional noturno. Entre elas, vale destacar: 
1 - Nos termos do art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal de 1988, é proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos. Portanto, os trabalhadores entre 16 e 18 anos de idade não podem trabalhar em serviços noturnos; 
2 - Nos termos da OJ n.º 388, do TST, os trabalhadores urbanos que se ativam em jornada de 12 x 36, que compreenda integralmente em período noturno - das 22h às 5h - caso haja prorrogação, tem direito ao adicional noturno relativamente às horas trabalhadas após as 5h da manhã, até o final da jornada; 
3 - Nos termos da OJ 259, do TST, o adicional de periculosidade integra a base de cálculos do adicional noturno, exceto para os Portuários (OJ 60, TST); 
4 - Nos termos da Súmula 264 e OJ 97, ambos do TST, o adicional noturno integra a base de cálculo para efeitos de reflexos nas horas extras; 
5 - Nos termos da Súmula 60, do TST, o adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos, ou seja, gera reflexos nas demais verbas; 
6 - Por fim, nos termos da Súmula nº 265, do TST, caso o trabalhador deixe de trabalhar no período noturno, ou seja, se transferido para o período diurno de trabalho, ou eliminação dos turnos ininterruptos de revezamento, implica a perda do direito ao adicional noturno.

Por Helena Cristina S.Bonilha e Wagner Luiz Verquietini, advogados (SP)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estaleiro abrirá 1,6 mil vagas até o final do ano; confira as oportunidades

Victor Longo
victor.longo@redebahia.com.br

Você tem interesse em trabalhar na indústria naval e está sondando novas oportunidades? Então fique de olho!  Considerado o maior investimento realizado pela iniciativa privada na Bahia nos últimos dez anos, o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), que está sendo construído no município de  Maragogipe, Recôncavo baiano, abrirá cerca de 1,6 mil vagas de emprego este ano. A informação é do gerente de Relações Institucionais da empresa, Marcio Cruz.

“Hoje, as obras do estaleiro já empregam 1,4 mil pessoas. A previsão é que, até dezembro deste ano, esse número aumente para 3 mil”, afirmou ontem, durante um encontro promovido pelo governo do estado na Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração. “Como estamos na fase da obra, as primeiras oportunidades serão para profissionais da construção civil, em vagas como pedreiro, armador e carpinteiro, por exemplo”.

Nos anos seguintes, quando a fase de produção estiver mais próxima, as oportunidades surgirão para outras 19 áreas, mapeadas pela empresa (veja mais na página ao lado). “Pelo menos 5 mil pessoas devem estar trabalhando no estaleiro até 2015”, prevê o gerente. 

Com investimentos da ordem de R$ 2,6 bilhões, o empreendimento produzirá embarcações de alto valor agregado, como navios-sonda para a perfuração de poços de petróleo e navios de guerra. A previsão é que as obras sejam concluídas em março de 2015.

Além dos cinco mil empregos diretos, a empresa acredita que outras dez mil vagas indiretas serão criadas com o desenvolvimento da economia regional. “Além dos investimentos governamentais na melhoria da infraestrutura local, haverá ampliação do comércio e a criação de novos serviços”, prevê Cruz. 

Qualificação  

No entanto, para trabalhar no estaleiro, é preciso investir na qualificação profissional. Os interessados, tanto em trabalhar nas obras do estaleiro como em atuar na fase de produção, devem procurar as unidades do Sine Bahia. “Abriremos vários cursos a partir do segundo semestre em municípios como Maragogipe, Saubara, Nazaré, Santo Antônio de Jesus e Cachoeira”, prevê o coordenador estadual do Sine Bahia, Hildásio Pitanga.

Na internet, o canal para quem busca emprego e qualificação é o Portal do Trabalhador (www.portaldotrabalhador.ba.gov.br), site criado pelo governo para intermediar a mão de obra . Segundo Pitanga, os salários na indústria naval para quem possui nível técnico podem chegar a R$ 4 mil, por exemplo, em profissões como a de soldador. 

Outro canal é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial na Bahia (Senai Bahia), que oferecerá cursos gratuitos nos municípios da região no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal. 

“Novas turmas deverão ser abertas no segundo semestre, mas as vagas são restritas a estudantes do 2º e 3º ano de escolas públicas estaduais e beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único (do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome)”, orientou a coordenadoras de cursos do Pronatec Senai, Jeane Dayubi.

Ela alerta, porém, que a busca por qualificação precisa ser contínua para quem quer conseguir um emprego. “Fazer um curso não garante que ninguém será contratado pelo estaleiro. Às vezes é preciso continuar se qualificando”, explicou. O Senai também oferece cursos pagos. Mais informações pelo telefone  (71) 3534-8090.

Empreendimento vai contratar empresas fornecedoras
A chegada do Estaleiro Enseada do Paraguaçu à Bahia também abre uma série de oportunidades para empresários que atuam em diversos setores, como logística, limpeza, jardinagem, alimentos e elétrica e eletrônica. “Boa parte desse investimento de R$ 2,6 bilhões previstos para o estaleiro será certamente destinada à contratação de produtos e serviços terceirizados que podem ser fornecidos pelo micro e pequeno empresário”, acredita o diretor-técnico do Sebrae na Bahia, Lauro Ramos. 

Rosimery Ferreira, proprietária da North Safe do Brasil, empresa localizada em Pernambués, que atua há 15 anos na inspeção de equipamentos navais, assistiu ontem à apresentação promovida pelo governo estadual para ajudar microempresários a realizar contatos com possíveis fornecedores para o estaleiro de Maragogipe. “Já trocamos contatos com a empresa e temos tudo para ser fornecedores do estaleiro, já que temos bastante experiência no ramo da indústria naval no Brasil e em outros países”, assegurou. 

Além de contratar fornecedores, a empresa Estaleiro Enseada do Paraguaçu pretende estimular o associativismo e o cooperativismo nos municípios próximos a Maragogipe para a produção de alimentos, como hortaliças, frutas, verduras e proteínas. Também haverá espaço para empresas que atuem com a produção de fardamentos para atuação na indústria naval.

NEGÓCIOS
Confira as principais oportunidades de negócios para empresas:


- Serviços 
O estaleiro contratará os seguintes serviços terceirizados:

Logística (transporte de cargas; transporte de pessoas; aluguel de equipamentos; aluguel de carros e ônibus; aluguel de barcos)

Limpeza e jardinagem 

Manutenção predial

Alojamentos, cozinha e refeitório

Segurança patrimonial

- Produtos 
A empresa buscará fornecedores de segmentos como:
 
Caldeiraria leve e média

Acessórios de aço

Isolamento

Tubulações

Acessórios de casco e convés

Mecânica e usinagem

Elétrica e eletrônica

- Contato 
Empresários interessados devem escrever para: marcio.cruz@eepsa.com.br

ÁREAS PROMISSORAS ATÉ 2015

Caldeireiro naval 

Soldador de aço carbono arame tubular 

Soldador de aço carbono eletrodo revestido 

Soldador de aço carbono TIG 

Eletricista industrial 

Eletricista instalador

Montador de equipamentos mecânicos 

Pintor industrial naval 

Jatista industrial

Operador de guindaste 

Técnico de refrigeração e climatização 

Operador de ponte rolante

Rigger 

Encanador naval 

Mecânico de manutenção

Serralheiro 

Maçariqueiro 

Operador de empilhadeira

Mecânico montador

terça-feira, 21 de maio de 2013

Sete dores que você não deve ignorar


      Uma sensação dolorosa, de maior ou menor intensidade, em qualquer parte do corpo. Trata-se da definição do dicionário para a palavra dor . E quando o assunto é essa sensação de diferentes intensidades, origens e significados, os médicos são unânimes em alertar: muitas dores subestimadas ou encaradas como corriqueiras podem ser avisos do corpo de que algo não anda bem. Atentar para esses sinais o quanto antes é uma das principais medidas preventivas indicadas pelos médicos.
"A dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo no organismo – explica Ricardo Caponero, médico oncologista da Clinonco – Clínica de Oncologia Médica, de São Paulo.
"Não é preciso esperar a dor para realizar alguns exames preventivos de saúde, já que nem sempre ela está presente, mesmo em doenças graves (como as fases iniciais do câncer, por exemplo). Mas há algumas dores que nunca devem ser ignoradas."
Mesmo as dores em uma mesma região do corpo podem ter localizações exatas e significados bastante diferentes. Um desses casos diz respeito às dores abdominais. Elas podem ser subdivididas em diversas áreas da faixa gástrica e intestinal, por exemplo, e apresentar diferenças sutis que, por sua vez, levam a diagnósticos diferentes.
"Um paciente com dor no estômago que melhora logo após a alimentação pode ter suspeita de úlcera no duodeno. Já a dor no estômago que piora com a alimentação leva a uma investigação de úlcera ou mesmo de tumor no estômago", exemplifica o gastroenterologista Antonio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião geral do aparelho digestivo do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.
Outras dores que costumam ser quase ignoradas são as sentidas após a prática da atividade física – a tendência é acreditarmos que exercício, para funcionar, "tem de doer". Efetivamente, a dor durante ou após uma atividade física pode até ser considerada normal, desde que se apresente de forma leve e sem prejuízo ao sistema musculoesquelético e cardiovascular, como aponta o ortopedista Moisés Cohen, presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Trauma Desportivo e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo.
"A dor muscular, por exemplo, é muito comum após longo período de inatividade e geralmente desaparece após um ou dois dias, até sumir por completo com a melhora do condicionamento físico. No entanto, realizar qualquer atividade física com dor, em qualquer região do corpo, pode ser um alerta e precisa ser investigada", orienta o especialista.
Veja a seguir as sete principais dores que sempre devem ser investigadas e o que os médicos dizem a respeito delas.
1. Dor de cabeça 
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios – esta última, mais comum entre as mulheres. Acima dos 50 anos, pode estar relacionada à hipertensão.
2. Dor de garganta 
Pode ter origem em processos infecciosos por bactérias ou vírus. Caso se torne persistente e seja associada a sintomas como rouquidão, falta de ar, sangramento ou dificuldade para engolir, pode estar relacionada a certos tumores nas vias aéreas ou digestivas.
3. Dor no peito 
Pode representar uma simples dor muscular na parede torácica ou, principalmente quando intensa e aguda, indicar algum problema cardiológico, como uma angina ou até mesmo o início de um infarto . A falta de ar (dispneia) durante a prática esportiva pode ser normal por falta de condicionamento, mas também pode indicar um processo alérgico ao exercício ou alguma alteração cardiorrespiratória.
4. Dor abdominal 
Uma dor forte na parte baixa do abdome, acompanhada de dificuldade de evacuar e eliminar gases, pode ser sinal de diverticulite aguda. Já a dor na boca do estômago com sensibilidade do lado direito traz a possibilidade de cólica ou infecção na vesícula biliar (parte alta do abdome) ou ainda apendicite aguda (na parte baixa do abdome). Cólicas intestinais com presença de muco ou sangue nas fezes podem ser suspeita de colite ou de tumores intestinais.
5. Dor nas costas 
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. Principalmente quando acompanhada de irradiação, formigamento e diminuição de força motora nos membros inferiores, a dor nesta região mais baixa das costas pode estar presente nos casos de hérnia de disco. Além de minar a qualidade de vida, a dor nas costas também pode encobrir o câncer no pâncreas.
6. Dor nas pernas 
É uma das dores mais comuns e suas causas podem ser as mais variadas, desde problemas vasculares e artroses até doenças como hipotireoidismo e diabetes. Especificamente, as dores nos joelhos, por tratar-se de uma articulação extremamente vulnerável aos traumas, podem significar desde lesões simples, como as tendinites, até lesões mais graves, como de menisco e de cartilagem.
7. Dor no corpo todo 
Se a sensação é de que o corpo todo vive “moído”, e essa dor geral está associada a um quadro de desânimo e falta de energia, pode ser um sintoma de depressão ou de fibromialgia.
Sentir dores, especialmente as que se prolongam por longos períodos de tempo nunca é normal. Em todos os casos, é imprescindível procurar um médico e investigar a origem da dor, para então buscar o tratamento mais adequado para o problema, finalizam os especialistas.
por
iG Saúde

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Consulta pública sobre adicional para vigilantes será aberta semana que vem

Consulta pública sobre adicional para vigilantes será aberta semana que vem
 

A proposta de regulamentação da Lei 12.74012, que estabelece o pagamento aos vigilantes do adicional de periculosidade no valor de 30% sobre o salário, vai à consulta pública na próxima semana. No entanto, não há previsão de quando a regra passará a valer. A informação foi dada durante audiência pública da Comissão de Trabalho da Câmara (CTASP) realizada nesta terça-feira (16).

Segundo Luiz Felipe Brandão de Melo, que representou o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na audiência, a consulta pública tem prazo de 60 dias. Mesmo diante da pressão dos integrantes da comissão, que pediram pressa na regulamentação da lei, ele não quis arriscar uma data porque a proposta final só será formalizada depois da análise de uma comissão tripartite.

"É um trabalho do qual governo, trabalhador e empregador participam que não se pode definir um prazo [porque] depende de uma negociação entre as partes também. Às vezes vai muito rápido, às vezes demora mais. Quer dizer, qualquer conflito de interesse que tenha, o Ministério do Trabalho terá de tomar uma posição e defender alguma coisa."


A necessidade de regulamentação da lei foi questionada pelo deputado Vicentinho (PT). “Na minha cabeça, quando a presidente sanciona, não tinha que ter nenhum obstáculo. Por isso, queremos que seja dada prioridade a uma lei que é pra ser cumprida, que já existe. O meu pedido é que se apresse isso porque as pessoas estão desesperadas”, declarou.

Vicentinho disse ainda que a busca por uma solução para o problema já se estendeu demais. “A lei é de dezembro passado e nós estamos em abril. Até quando vai demorar essa questão? Precisamos agilizar isso (...) para que a categoria tenha paz em seu trabalho”, disse.

O secretário Geral da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV), João Soares, representou a Confederação e afirmou que os empresários reconhecem que há periculosidade no trabalho dos vigilantes. “É preciso que os empresários tenham respeito por essa categoria, considerem essa categoria e principalmente valorize a vida dos seus profissionais”, disse.

Retroatividade

Também foi levantada pelo deputado Vicentinho, um dos autores do requerimento para a audiência, a questão da retroatividade do pagamento dos 30%, uma vez que a lei foi publicada em dezembro do ano passado.

Segundo o representante do Ministério do Trabalho, a pasta não tem posição fechada em relação ao tema. Luiz Felipe Brandão avalia, no entanto, que a demanda dos trabalhadores deverá ir ao Judiciário.



Problemas na segurança privada

A audiência pública foi convocada para discutir sobre as paralisações realizadas pelos vigilantes em todo o país para pressionar o patronato a cumprir com suas obrigações. Além da lei 12.740/12 os representantes dos trabalhadores que participaram da reunião falaram sobre problemas como o assédio moral e a precarização do trabalho.

Dados levantados pela CNTV e pela Contraf-CUT mostram que, em 2012, oito vigilantes foram assassinados em seus postos de trabalho. Em 2013, nos quatro primeiros meses, já foram registradas nove mortes. “Ainda assim querem discutir a necessidade de regulamentar a lei, ao invés de realizarem o pagamento”, afirmou o representante do Sindicato dos Empregados Vigilantes de São Bernardo do Campo, Nelson Salazar Diogo.


Atraso de salário, falta de recolhimento de encargos sociais, empresas que sonegam e que não respeitam trabalhadores, falta de cumprimento dos instrumentos normativos de trabalho e convenções coletivas são alguns dos motivos que têm levado vigilantes de todo o país a parar suas atividades.


“Estamos vivendo, também, um momento de ataques a carros-fortes, de explosões de carros-fortes e caixas eletrônicos. Tudo isso faz com que os vigilantes parem suas atividades na tentativa de recuperar o prestígio, a dignidade, a valorização da vida”, esclareceu João Soares.
 
Fonte: CNTV

terça-feira, 2 de abril de 2013

Primeira parcela do aumento de 30% dos militares começa a ser paga a partir de hoje

Victor Albuquerque
victor.silva@redebahia.com.br

Os militares das três Forças Armadas ficarão com o contracheque mais robusto. Isso porque o governo federal paga hoje a primeira parcela do aumento de 30% concedido à categoria no ano passado. De acordo com o Ministério da Defesa, o reajuste repassado agora é de 9,2% e vale para ativos, inativos e pensionistas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Ao todo, 640 mil militares serão beneficiados com o aumento. Na Bahia, são pouco mais de 6 mil entre Marinha e Aeronáutica. O Exército não confirmou o seu contingente no estado até o fechamento desta edição. Com o reajuste, o menor soldo pago a soldados, recrutas e corneteiros de 3ª classe será de R$ 537. Almirantes de esquadra, generais de Exército e tenentes-brigadeiros receberão o teto: R$ 9.093 por mês (veja na tabela da página ao lado).

O reajuste salarial de 30% para os militares das Forças Armadas foi aprovado pelo governo federal em agosto do ano passado. O percentual foi parcelado igualmente em três vezes. As demais parcelas serão pagas em 1º  de março de 2014 e 2015. O dinheiro entrará efetivamente na conta no pagamento creditado em abril. O aumento é linear para todos os postos.

Na época em que foi aprovado, o reajuste não agradou aos militares. A categoria pleiteava um aumento na casa de 45%. Com os 30% conseguidos, o desejo era de, de pelo menos, ter um aumento maior já na primeira parcela. “Nossos salários estão muito defasados em relação às demais carreiras de Estado”, argumenta um tenente que preferiu não se identificar.

A líder da União Nacional das Esposas de Militares das Forças Amadas (Unemfa), Ivone Luzardo, também se queixa do percentual. “Se pelo menos os 30% fossem pagos de uma única vez, até que daria para acalmar os ânimos. Mas assim parcelado não compensa”, disse.

Negociação
Foram seis meses de negociação até que o governo aprovasse o reajuste dos militares das Forças Armadas. O governo federal chegou a reconhecer que os militares precisavam ser contemplados com aumentos diferenciados, mas a presidente Dilma Rousseff e a área econômica consideraram a reivindicação da categoria, de 45%, acima das possibilidades das contas públicas.

Uma das maiores dificuldades de concessão de reajuste para os militares, de acordo com integrantes do governo, é o peso da folha de pagamento. Ano passado, o orçamento do Ministério da Defesa foi R$ 64,794 bilhões. Desses, 69,9% (R$ 45,297 bilhões), foram para pagar pessoal e encargos. Pelo menos R$ 28,5 bilhões representaram o pagamento de inativos e pensionistas. De acordo com o Ministério do Planejamento, ao final dos três anos de reajustes, o impacto na folha de pagamentos será da ordem de R$ 12,5 bilhões.


sábado, 30 de março de 2013

Demissões e juros altos é política neoliberal


Escrito por: Vagner Freitas, presidente Nacional da CUT


A recente declaração da presidenta Dilma Rousseff, de que não concorda com políticas de combate à inflação baseadas em redução do crescimento econômico, intensificou as tentativas de setores da mídia e do mercado financeiro de impor a agenda de defesa de contenção do consumo interno e do crédito e do aumento de demissões e das taxas de juros, derrotada nas eleições.
Ao contrário do que foi divulgado, a declaração da presidenta se baseia nas projeções do Banco Central de que o IPCA – IBGE irá atingir índices próximos de 5,7% em dezembro de 2013 (informação divulgada pelos meios de comunicação no dia 27 de março de 2013), ou seja, inferior ao verificado no ano anterior. Portanto, em nenhum momento se considerou que a inflação do ano ultrapassaria o teto de 6,5% definido pelo regime de metas de inflação.
Além disso, a experiência de aumento da taxa de juros para combater um “possível descontrole inflacionário”, no início de 2011, desestimulou o crescimento econômico, que só voltou a dar sinais de recuperação nos últimos 2 meses. Um aumento de juros, como defende o mercado financeiro, além de eficácia duvidosa, carrega um alto custo social e econômico e pode abortar as expectativas de crescimento para este ano.
A CUT acredita que uma política de elevação das taxas de juros atenta contra o desenvolvimento sustentável, gerador de emprego e renda, reduz o mercado interno, encarece o crédito e serve apenas aos interesses do capital especulativo. A natureza recente da inflação, concentrada principalmente nos preços dos alimentos e dos impactos sazonais de correções dos preços administrados (como tarifas de transporte, entre outros), muitos comuns no início do ano, tendem a se dissipar no decorrer do ano. Ambos os fatores não têm qualquer relação com uma “pressão de demanda” na economia brasileira. Ou seja, um aumento de juros causará redução da economia, do emprego, dos salários e na demanda interna.
Aumentar os juros significa aumentar as despesas públicas, uma vez que aumenta sua conta financeira (seus gastos com juros da dívida). A saída mais eficiente é a ampliação dos investimentos em infraestrutura e redução das desigualdades sociais.
Por fim, a CUT defende que medidas como a desoneração dos itens da cesta básica também devem incluir impostos estaduais e municipais; que deve haver uma atuação da Companhia de Nacional de Abastecimento (CONAB) mais presente através de estoques reguladores para estabilização dos preços ao consumidor. E mais: não se pode deixar de dar atenção aos crescentes movimentos de concentração de mercado ocorridos no país (através de fusões e aquisições, que ocorre via Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE), principalmente no que diz respeito ao poder de mercado e dinâmica de preços. Além disso, a CUT defende a desindexação de contratos e tarifas públicas.
Todas estas medidas seriam mais eficientes para conter a inflação sem interromper o processo de crescimento que se desenha para 2013 porque atuaria em fontes estruturais do processo inflacionário, o que proporcionaria uma eficácia muito maior em seu combate do que o velho (e falso) dilema entre crescimento econômico ou estabilização, presente há muito tempo no centro do debate de política econômica do país, mas que interessa apenas a uma diminuta (e especuladora) parte dos agentes econômicos.
Por tudo isto, a CUT apoia a declaração feita pela presidenta Dilma Rousseff  nesta quarta-feira (27), em Dubai, durante a reunião dos BRICS, de que não concorda com medidas de desaquecimento da economia para combater a inflação.
São Paulo, 28 de março de 2013.