domingo, 22 de setembro de 2013

Veja 13 atitudes na internet que podem prejudicar o seu trabalho

Confira abaixo como manter uma postural profissional em um ambiente virtual tão descontraído:
- Nunca falar mal da empresa ou de colegas de trabalho
Este é o maior erro a ser evitado quando colegas de trabalho fazem parte de sua rede social. “Você perde a liberdade de falar o que pensa de uma forma muito sincera a respeito da empresa ou mesmo de colegas de trabalho. Quanto mais pessoas relacionadas ao seu trabalho estão conectadas a você, mais cuidado é preciso ter”, conta Sérgio Celestino, sócio da consultoria em recrutamento Alliance Coaching. Muitas companhias encaram o profissional como um representante da marca, mesmo fora do ambiente de trabalho. Ao criticar a empresa publicamente, o funcionário põe em dúvida o profissionalismo e a fidelidade à empresa.
- Não postar fotos sensuais
“Tanto faz se você tem um superior adicionado, alguém do mesmo nível hierárquico ou um liderado. Uma foto de biquíni na praia não pega bem”, comenta Douglas Gonçalves. As fotos íntimas devem ser compartilhadas apenas com as pessoas mais próximas, para preservar a imagem do profissional, principalmente se ele trabalha em um setor formal. Esta regra se aplica também para os homens que postam foto sem camisa no espelho da academia.
- Não postar assuntos sigilosos da empresa
Comentar informações estratégicas põe em risco o emprego do profissional e também algum projeto no qual a companhia esteja trabalhando. Postagens como "Estou trabalhando em um novo projeto da empresa que vai ser lançado na segunda-feira" podem não parecer reveladores para seus familiares ou amigos que trabalhem em outras áreas. No entanto, alguém de uma empresa concorrente pode repassar esta informação e a situação pode se complicar. Em alguns casos, o profissional assina um termo de sigilo ao entrar na companhia, justamente para que ele não vaze assuntos confidenciais para concorrentes.
- Não usar muito as redes sociais durante o expediente
A estudante Josyelle Moura, de 20 anos, trabalhava em uma empresa em que o uso do Facebook era permitido e todos os colegas faziam parte de sua rede de contatos. “Do dia para a noite, bloquearam. Só que hoje todo mundo tem acesso pelo próprio celular”, conta ela. “Uma vez nós fomos almoçar e postamos fotos. Então, os chefes foram reclamar que nós estávamos postando foto durante o expediente”, diz Josyelle. A partir de então, os funcionários eram obrigados a deixar o celular fora da sala para que ninguém tivesse acesso ao Facebook. Além disso, uma pessoa ficou responsável por monitorar os perfis dos colaboradores em redes sociais para saber se eles faziam postagens no tempo em que estavam lá.
Caso o trabalho não esteja diretamente relacionado às redes sociais, o ideal é que nada seja postado durante o expediente. Isso pode passar a impressão de que o funcionário está se divertindo em vez de trabalhar.
- Não postar "Ainda bem que hoje é sexta-feira"
Por mais cansativa e estressante que a semana tenha sido, comentários do tipo “Ainda bem que é sexta-feira” ou “Chega meia noite, mas não chega 18 horas” podem ser interpretados como uma reclamação em relação ao volume de trabalho ou ambiente do escritório. Se realmente este for o problema, é um assunto que deve ser tratado primeiro com o superior, para manter um diálogo transparente e não transmitir um sentimento de insubordinação ou até mesmo preguiça. “É um comentário extremamente inocente e você vê até na televisão os apresentadores de telejornal falando isso, mas pode ser mal interpretado por seu chefe”, comenta Silvio Celestino.
- Nunca publicar fotos em que pareça embriagado
“Se a pessoa quer ser reconhecida como alguém que tem maturidade, é inapropriado mostrar uma foto bêbado, em uma festa ou uma reunião em que está todo mundo bêbado. Tudo isso pode afetar sua credibilidade”, adverte Sérgio Celestino. O apropriado é que fotos que possam comprometer a imagem profissional sejam compartilhadas apenas com os amigos mais próximos. Ainda assim, corre-se o risco de alguém repassar. Se possível, não se deixe fotografar alcoolizado.
- Limitar fotos com colegas de trabalho
Não publique fotos de eventos para os quais apenas alguns colegas de trabalho foram convidados. “Tem problema de tribo e disputa de poder. Eu já ouvi comentários do tipo 'Olha, a pessoa frequenta a casa daquele diretor. Que coisa absurda'. E isso foi dito por adultos, não eram crianças”, comenta a professora Denise Delboni, da FGV.
- Não convidar seu chefe sem ter intimidade
Ao adicionar o seu chefe na rede social, tenha certeza de que vocês têm uma relação próxima o suficiente para compartilharem informações de fora do ambiente profissional. Caso contrário, pode-se forçar uma intimidade que não existe. “Têm que ter percepção. Se ninguém na rede tem chefia em grupo de amigos, não é por acaso. Você tem que avaliar o tipo de empresa em que você está”, diz Denise Delboni.
- Evitar falar de assuntos polêmicos
Quanto mais pessoas são adicionadas às redes sociais, com mais cultura e educação diferentes você tem de lidar. Com colegas de trabalho a situação é mais agravante, pois normalmente não se possui muitas informações sobre as posições que eles tomam em relação a assuntos que não envolvam o lado profissional. Para não desrespeitar a cultura e crença de ninguém, o melhor é não opinar sobre assuntos polêmicos, como religião ou política. “É melhor manter grupos fechados, nos quais você inclua familiares e amigos mais próximos e nesses grupos você faz os comentários com mais liberdade”, aconselha Silvio Celestino.
- Não paquerar colegas de trabalho
Não estar no escritório não significa que você tem mais liberdade para paquerar algum colega de trabalho. A relação deve ser tratada da mesma maneira. No dia seguinte, você vai encontrá-lo de novo e sua atitude pode criar uma situação desconfortável para ambos.
- Não cometer erros de português
O ambiente virtual permite que a linguagem seja mais descontraída, mas isso não significa que é aceitável esquecer as regras gramaticais ou usar palavrões. “Tudo fica visível nas redes sociais. Desde a educação até a falta dela”, brinca Denise Delboni.
- Não falar mal de empregos e chefes anteriores
Segundo Douglas Gonçalves, esta atitude pode prejudicar o profissional futuramente. “Você não sabe o dia de amanhã. Muitas contratações são feitas a partir de indicação, então você pode estar fechando portas”, conta.
- Mantenha sua identidade
Para finalizar, o uso moderado das redes sociais não pode significar a perda total da sua identidade nas ferramentas. Usar sabiamente o Facebook, Twitter ou outras redes pode até beneficiar as relações profissionais. “Emitir uma opinião madura e bem embasada a respeito de um assunto que diz respeito à empresa, ou alguma notícia que por ventura tenha impacto para você ou para sua, vai ser bem interpretado”, comenta Silvio Celestino.
Para Giuliana Tranquilini, sócia da Be! Better People, empresa de recrutamento por meio de redes sociais, o profissional tem de saber expor quem ele é de verdade. “As pessoas falam que existe a vida nas redes sociais e a vida real. Não, tem de ser uma coisa só. Não crie um perfil daquela pessoa que você gostaria de ser. Aproveite as redes sociais para mostrar os seus valores”, aconselha ela.
por
Murilo Aguiar - iG São Paulo

10 mensagens de email enviadas por ladrões de olho em sua conta bancária

               As tecnologias mudam e se aprimoram, mas os criminisos que usam a Internet encontram sempre novas maneiras de roubar informações pessoais e dados bancários dos usuários, mas há muitas formas de se prevenir.
A principal dica é reconhecer quando o comportamento de um site não é esperado e correto. A ESET, fornecedora global de soluções de segurança,  preparou 10 ações que um banco nunca fará, para assim o usuário identificar facilmente um criminoso virtual:
1) Mandar um SMS pedindo detalhes para confirma se se trata de um cliente correto
Sim, é possível que um banco envie mensagens de texto, por exemplo para confirmar uma transação feita pelo computador, mas nunca irá solicitar senhas e informações pessoais dessa forma. Em caso de suspeita de um possível erro, recomenda-se não clicar nos links enviados ou ligar para os números indicados. Por outro lado, deve-se entrar em contato com a empresa utilizando os meios habituais, geralmente disponíveis na internet e assim checar se a mensagem é verdadeira.
2) Informar que em 24 horas sua conta será encerrada ao menos que faça o indicado
Muitas mensagens de bancos são marcadas como “Urgentes”, principalmente aquelas relacionadas a suspeitas de fraude. Porém, todas aquelas que possuem um prazo para que alguma ação seja feita, deve ser lida com cautela. Os cybercriminosos precisam ser rápidos, isso porque seus sites online podem ser bloqueados e podem ser descobertos, por isso precisam fazer com que o usuário clique sem pensar. Normalmente, os bancos querem apenas entrar em contato com o cliente, não colocam prazos.
3) Enviar um link com “Nova Versão de um aplicativo para o site do banco
Os bancos não distribuem aplicações desta maneira. Elas sempre podem ser baixadas dos sites oficiais. Por exemplo, o vírus bancário chamado Hesperbot descoberto recentemente pela ESET usa um site falto para que os usuários coloquem seu número de celular e instale uma publicação maliciosa que ultrapassa os sistemas de segurança.
4) Usar encurtadores de links em um e-mail
Os cybercriminosos utilizam uma variedade de truques para que um site malicioso pareça real em um e-mail que finge ser um banco. Uma das formas mais clássicas é o uso de encurtadores de links. Por esse motivo, a ESET recomenda não clicar em links encurtados, que sejam provenientes que um e-mail ou SMS, ao menos que seja de alguém/empresa confiável e que conheça.
5) Enviar alguém para retirar um cartão de crédito com defeito
Uma nova forma de ameaças consiste em informar o cliente que um serviço de correio irá retirar um cartão de crédito com defeito, e para isso pede a senha do cartão para confirmação. A forma correta seria pedir para o usuário quebrar e cortar o cartão e enviar via correio uma nova.
6) Ligar para um telefone fixo e pedir para que o cliente ligue novamente ao banco para confirmar seus dados
Esta é outra nova forma de ataque que consiste em ligar para o cliente e informar que foi detectada uma transação fraudulenta em sua conta. Os cybercriminosos informam que irão desligar a ligação e pedem que o usuário entre em contato com o número oficial do banco. Mas, na realidade, reproduzem o tom de ligação nova e o cliente disca o número do banco e seguindo o passo a passo adiciona os dados do cartão de crédito. Nesse momento é roubado.
7) Enviar um e-mail para outro endereço sem informar anteriormente
Se o banco entra em contato com o usuário por um endereço de e-mail diferente dos utilizados anteriormente e informado ao banco, deve-se tomar muito cuidado. O recomendado é que todo usuário tenha uma conta de e-mail apenas para o banco e não a utilizem para mais nada, dessa forma se torna mais provável que os e-mails recebidos sejam realmente do seu banco.
8) Utilizar um site de internet não seguro
Um site legítimo e verdadeiro corresponde a um banco deve possuir na passa de endereços um cadeado, que significa que o site é seguro
9) Solicitar que o usuário desative o modo seguro de acesso
O banco nunca irá solicitar que o modo de segurança seja desabilitado para acessar sua plataforma ou realizar alguma transação. Caso peça isso, é recomendado comunicar imediatamente ao banco para verificarem esse comportamento suspeito.
10)   Mandar uma mensagem com apenas um link em uma página em branco
Qualquer mensagem enviada pelo banco deve estar dirigida a quem corresponde, tanto no corpo do e-mail como no assunto. É importante checar que o e-mail está destinado ao caminho correto do cliente e que não é algo genérico como “lista de clientes”.
“Levar em conta essas precauções e estar sempre atento, fará com que o usuário saiba quando confiar em uma solicitação do banco e quando deve suspeitar do que for recebido”, declara Camilo Gutierrez, especialista da ESET América Latina. “Mesmo com todos os cuidados, é necessário utilizar uma solução de segurança atualizada para garantir a proteção dos dados.”