“O Estaleiro Enseada do Paraguaçu é um empreendimento chave para o desenvolvimento de um polo metal mecânico na Bahia”. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, José de Freitas Mascarenhas, e foi feita durante a solenidade de abertura da Rodada de Negócios com Fornecedores Estratégicos, na Fieb.
O encontro contou com a participação do secretário da Indústria Naval do Estado da Bahia, Carlos Costa, e do diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade do EEP, Humberto Rangel, e teve como objetivo desenvolver uma ampla rede de fornecedores, sobretudo do Nordeste, que atuam nos setores de partes, peças, serviços, equipamentos, instituições de ensino e pesquisa.
Empresas com atuação na construção de plataformas, navios especializados e unidade de perfuração assistirem a apresentação do projeto do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, que está em fase de instalação em Maragogipe.
No turno da tarde, foi realizada uma rodada de negócios nos eixos temáticos de construção do estaleiro, engenharia, suprimento do projeto de sondas e pessoas. No total, cerca de 300 empresários compareceram ao encontro na parte da manhã e mais de 100 foram previamente selecionados para uma rodada de negócios.
Contratos de R$ 6,4 bilhões estão assegurados
Fruto de contratos já assinados da ordem de US$ 6,4 bilhões, o EEP dedica-se à construção e à integração de unidades offshore, como plataformas, FPSOs e sondas de perfuração, e iniciou as obras do Estaleiro em Maragojipe, no ano passado.
O empreendimento prevê cerca de R$ 2,6 bilhões de investimento, o maior feito pela iniciativa privada nos últimos dez anos na Bahia.
Consórcio opera o EEP
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e a KHI (Kawasaki Heavy Industries Ltd.), é voltado para construção e integração de unidades offshore, como plataformas, navios especializados e unidades de perfuração. Sua matriz está localizada no município de Maragojipe (BA), cujas obras deverão ser finalizadas em 2014.
O EEP também atua no Estaleiro Inhaúma (RJ), que foi arrendado pela Petrobras em razão do contrato para conversão dos cascos de quatro navios tipo VLCC nas plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77.
Com 1,6 milhão de metros quadrados de área em Maragojipe, dos quais 400 mil destinados à preservação ambiental, o EEP já é considerado um dos maiores estaleiros do país. Os investimentos no EEP são da ordem de R$ 2,6 bilhões, e sua carteira de contratos inclui a Sete Brasil.
Quando estiver operando a plena capacidade, poderá processar até 36 mil toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite uma ampla margem de produção, construindo navios de altíssima especialização, que poderão ser fabricados simultaneamente.
fonte Tribuna da Bahia
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