segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Escola Técnica Federal em Alagoinhas

Uma realidade concreta
     
 

“Não é mais uma promessa, é uma realidade que se concretiza e que a gente com certeza estará trazendo a esta cidade juntamente com a Prefeitura”. Esta declaração, em uma emissora de rádio local, da Reitora do Instituto de Ensino Tecnológico da Bahia – IFET/Bahia, Aurina Santana, em visita à Alagoinhas nesta segunda-feira, 10, deixa claro que a tão sonhada unidade federal de ensino técnico está em vias de implantação no município de Alagoinhas.

    O prefeito Paulo Cezar afirmou que esta é a consolidação de uma fase importante de sua política de emprego e renda, que esteve em sua agenda de campanha e tem sido prioridade de Governo. “Muitos não conseguiam enxergar o que eu enxergava. Outros não conseguiam entender quando eu falava do drama do jovem alagoinhense que tinha que se aventurar fora de casa, sem a formação adequada para enfrentar o mercado de trabalho. Fico feliz de ter percebido tudo isso, apostado dia e noite nisso. Ver agora que tudo que está acontecendo é algo que eu sabia possível e que dei a minha parcela de contribuição para tornar realidade”.
    Para a próxima fase de implantação do Instituto de Ensino Tecnológico, estão reservadas 22 unidades para a Bahia. A professora Aurina disse que Alagoinhas já se destaca das demais cidades por um dos critérios mais importantes: o contingente populacional e por seu status de cidade pólo de uma região. Para maior ânimo de todos, ela ainda afirmou que “Alagoinhas já deveria ter sido contemplada já na primeira fase do projeto”.

    A reitora do IFET/Bahia também está confiante na articulação política realizada pelo prefeito Paulo Cezar. Um projeto de indicação parlamentar elaborado pela equipe da Secretaria Municipal Educação - SEDUC, sob responsabilidade direta do secretário Caio Castro e de Fernando Aranha, diretor do Centro Profissionalizante de Alagoinhas - CEPA, foi encaminhado à Câmara dos Deputados por Alice Portugal e já está devidamente aprovado. Aurina Santana disse que a deputada Alice Portugal e o senador Walter Pinheiro, ex-alunos da Instituição e a senadora Lídice da Mata, que tem vínculos estreitos com Alagoinhas, formam um time que só favorece não só o projeto do Município, como de todo o ensino profissionalizante no Estado.
    Em virtude do prefeito Paulo Cezar pedir caráter de urgência para implantação de cursos do IFET, para fazer frente a um mercado de trabalho em expansão - que nos próximos semestre estará demandando mais de 2 mil profissionais -  a reitora veio a Alagoinhas especialmente para visitar o CEPA com o intuito de avaliar as condições para atender ao seu pedido.
    “O prefeito é uma pessoa muito dinâmica e ele havia conversado conosco para que a gente pudesse antecipar essa vinda, nesse sentido a gente foi olhar a escola, o CEPA, onde a gente poderá antecipar cursos ainda em um número reduzido até que a gente conclua o campi dessa cidade”, enfatizou professora Aurina.

    Em sua inspeção ao CEPA, a reitora afirmou que a unidade está precisando apenas de pequenos reparos para a instalação dos cursos técnicos. “A nossa expectativa é de otimismo, implantar de imediato com um retardamento muito menor do que a gente esperava, ainda que seja, inicialmente, uma implantação provisória”. Essas medidas imediatas não anulam o funcionamento, em um futuro próximo, de uma unidade/padrão do IFET que tem cinco mil metros quadrados de área construída, equipamentos de esporte e lazer e principalmente laboratórios com condições de oferecer o que existe de mais atual em termos de tecnologia.

    A Professora Aurina se surpreendeu com o estado de conservação do CEPA. Ela revelou que o Centro Profissional de uma outra cidade, que foi transformado em IFET, estava totalmente abandonado, muito diferente da situação de Alagoinhas que oferece condições adequadas de funcionamento. “Aqui não estaremos começando do zero, não vamos dar o pontapé inicial, pois ele já foi dado”.

    O secretário de Educação, Caio Castro, reforça as preocupações do prefeito Paulo Cezar, afirmando que de fato o município tem pressa, em virtude de haver uma acentuada atração de investimentos por parte da Prefeitura, que já este ano necessitará de profissionais especializados.  Antonio Aranha, diretor do CEPA, considerou que o trabalho de resgate da unidade de ensino, adquirindo cada vez mais credibilidade, contribuiu  com a avaliação positiva da reitora. “Soubemos fazer a nossa parte, não esperamos de braços cruzados pela ajuda federal, também soubemos fazer as parcerias certas. Esse é um trabalho de muitos anos que estamos colhendo o resultado agora, o prefeito Paulo Cezar soube se colocar de maneira sábia. Os alagoinhenses nesse momento podem comemorar, essa vitória deve-se muito a eles que souberam escolher o caminho que queriam seguir”.
    O CEPA tem 2.557 metros quadrados de área construída, com 8 salas de aula, 7 oficinas e 1 auditório. Este ano está oferecendo 300 vagas para diversos cursos como Metalurgia, Mecânica de Usinagem e Eletricidade Básica, Metalurgia, Mecânica de Motores e Eletrotécnica. Para atender à nova clientela e já pensando em futuros projetos, serão entregues quatro novas salas de aulas, uma ampliação que não se faz há quinze anos na unidade. Agora, finalmente, o município contará com ajuda dos Governos Estadual e Federal para aumentar o nível de qualificação da mão de obra local, fortalecendo um importante elemento da política de emprego e renda que vem sendo implantada pelo atual Governo.
     A chegada de uma escola técnica desse nível atende a necessidade atual de qualificação para o novo parque industrial que se forma em Alagoinhas, mas também cria um ciclo virtuoso atraindo novas empresas para o município e para a região, pois um contingente profissional qualificado transforma-se em mais um grande diferencial a se somar a outros, como a localização geográfica privilegiada, sua forte logística de transporte, suas potencialidades de oferta de serviço, exploração mineral de água e argila, a expansão de sua agricultura, de sua pecuária e sua facilidade para se inserir no mercado exportador.
    A Prefeitura vem sendo sondada por diversos empresários, inclusive alguns no ramo de Shoppings, trazendo pesquisas que apontam que, no entorno de 80 Km de Alagoinhas, habitam cerca de 800 mil pessoas. Formam o conjunto de empresas que se estabelece em Alagoinhas a indústria peruana de bebidas, São Miguel, a Latapack, de latinhas, que se somam as ampliações da Schincariol e da Malu Calçados. O comércio recebe lojas de rede como Casas Bahia, Lojas Americanas, Magazine Luíza e está em negociação com outros grupos. Tudo isso se agrega às empresas antigas como a Brespel, a Petrobrás, a Shaba e grandes empresas comerciais e de serviço que atuam na cidade. Alagoinhas hoje é um dos principais pólos universitários privados do Estado e destaca-se também por suas unidades médicas. Em 2009, foram criados no município mais 10 mil empregos. Com os empreendimentos em andamento, 5 mil novos empregos diretos serão gerados ainda em 2011. A expectativa é que Alagoinhas, que já foi chamada pela Revista Valor Econômico de “a capital do refrigerante”, esteja entre as primeiras cidades baianas em oferta de postos de trabalho.

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