Às vésperas do julgamento que definirá o papel investigativo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a corregedora, Eliana Calmon, obteve o apoio do Ministério Público.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, arquivou um pedido de associações representativas de juízes para que ela fosse investigada por suspeita de quebra de sigilos de magistrados e vazamento dos dados para a imprensa.
Na representação rejeitada por Gurgel, as associações dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) tinham narrado suspeitas de crime de violação funcional.
As entidades tinham tomado a iniciativa após a revelação de que a corregedoria fez uma série de inspeções em diversos tribunais estaduais, federais e trabalhistas para apurar movimentações atípicas realizadas por integrantes do Judiciário. Para as associações, havia suspeitas de quebra de sigilo e de vazamento de dados para a imprensa.
“Somente isso é suficiente para afastar a imputação de que houve vazamento de dados sigilosos”, afirmou.
“A corregedora nacional não poderia ter divulgado dados de que não tinha conhecimento, não poderia municiar a imprensa de informações sigilosas que jamais deteve”, acrescentou. O procurador concluiu elogiando a atuação da corregedoria e do CNJ que, segundo ele, cumprem “relevantíssima missão constitucional”.
ILHAS - Anteontem, à véspera de o STF decidir quem pode começar investigações contra magistrados (a corregedoria nacional ou as corregedorias locais), a corregedora Eliana Calmon afirmou que os órgãos encarregados nos tribunais de apurar as suspeitas “atuam como ilhas isoladas”.
E pregou a união entre os órgãos para evitar o desperdício de forças. A corregedora não quis falar especificamente sobre o julgamento. “Eu digo que aguardo silenciosamente e serenamente a decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Mas, durante discurso que fez na cerimônia de lançamento de um sistema de pagamento de dívidas trabalhistas por meio de cartões de crédito e débito, ela comentou que há uma falta de sintonia das corregedorias.
Depois da solenidade, Eliana explicou: “Como estamos em situação geográfica bastante distante, nós temos sempre e sempre de estar lembrando que somos únicos e que estamos unidos, sim”, afirmou. “Então essas corregedorias muitas vezes trabalham e não têm essa sintonia com a corregedoria nacional.”
E pregou a união entre os órgãos para evitar o desperdício de forças. A corregedora não quis falar especificamente sobre o julgamento. “Eu digo que aguardo silenciosamente e serenamente a decisão do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Depois da solenidade, Eliana explicou: “Como estamos em situação geográfica bastante distante, nós temos sempre e sempre de estar lembrando que somos únicos e que estamos unidos, sim”, afirmou. “Então essas corregedorias muitas vezes trabalham e não têm essa sintonia com a corregedoria nacional.”
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