quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Vigilantes patrimoniais prometem greve e bancos esperam plano para garantir atendimento


           A categoria reivindica a incorporação de 18% aos vencimentos relativos ao pagamento do adicional de periculosidade

Os vigilantes patrimoniais do Espírito Santo prometem aderir à greve nacional na próxima sexta-feira, dia 1º de fevereiro. A categoria reivindica a incorporação de 18% aos vencimentos relativos ao pagamento do adicional de periculosidade. Além disso, os trabalhadores querem reajuste salarial e do valor do tíquete alimentação. De acordo com o sindicato patronal, já foram feitas propostas aos trabalhadores e as negociações serão realizadas em audiências no Tribunal Regional do Trabalho e na Superintendência do Ministério do Trabalho no Estado.

A Lei 12.740, que estabelece adicional de periculosidade de 30%, foi sancionada em dezembro do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, os profissionais da categoria no Espírito Santo já recebem o adicional de 12% devido a negociações entre os sindicatos desde 2008. Segundo o presidente da Executiva Nacional da Força Sindical no Estado, Francisco Alvarenga, mesmo após a lei ter sido publicada, as empresas não pagaram os outros 18% de adicional por risco de vida.

"No Diário Oficial da União, no artigo 2º da Lei, está bem claro que está lei entra em vigor na data a sua publicação com a assinatura da presidente Dilma Rousseff. O TCU já reconheceu e orientou a Caixa Econômica a colocar nos editais de licitação os 30%. A Confederação Nacional dos Vigilante tem o mesmo entendimento, tanto é que algumas empresas no Brasil pagaram os 30%. Aqui no Espírito Santo, além de descumprir a lei, a negociação coletiva se arrasta", afirmou.

Regulamentação

Já o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Jacymar Delfinno Dalcamini, destacou que as empresas não pagaram o adicional porque o Ministério do Trabalho e Emprego definiu a necessidade de regulamentação da lei antes da aplicação. "O Ministério do Trabalho e a Confederação Nacional dos Vigilantes têm a informação que o governo vai regulamentar essa lei. Enquanto a lei não for regulamentada, ela não tem eficácia. Apesar de ter vigência, não tem eficácia jurídica para ser cumprida", falou.

Os trabalhadores reivindicam ainda o reajuste salarial de 17% e o aumento do valor do tíquete alimentação de R$ 13,80 para R$ 16. Segundo o presidente do sindicato patronal, a proposta das empresas é elevar o adicional de periculosidade de 12% para 15% até que a lei seja regulamentada, além de reajustar o salário em 6,5% e passar o valor do tíquete alimentação para R$ 14,70. As audiências para negociação acontecem nesta quarta-feira (30) e quinta-feira (31).

Bancos

Conforme lei federal, as instituições financeiras só podem atender o público com a presença de vigilantes. O presidente da Associação dos Representantes de Banco do Espírito Santo (Arbes), Jorge Eloy, espera que as empresas tenham uma plano de contingência para assegurar o serviço à população em caso de greve dos trabalhadores.

 Fonte: Gazeta Online e Rádio CBN

Corpo de militar que morreu no RS é cremado no Rio Heloisa Aruth Sturm | Agência Estado


            O primeiro-tenente de Cavalaria do Exército Leonardo Machado de Lacerda, de 28 anos, uma das vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, foi cremado na tarde desta terça-feira no Memorial do Carmo, no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. O sepultamento da capitã médica Daniele Dias de Mattos, de 36 anos, outra militar carioca que também morreu no incêndio, será realizado na quarta-feira (30), às 14 horas, no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio.
Lacerda havia sido transferido de Rosário do Sul (RS) para Santa Maria há apenas 15 dias e servia no 1º Regimento de Carros de Combate. Os relatos de amigos que o acompanhavam na noite de sábado eram de que o militar conseguiu sair da boate, mas voltou para ajudar no resgate de outras pessoas e não resistiu à fumaça tóxica que tomou conta do local. O tenente formou-se em 2007 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e no ano seguinte mudou-se para o Rio Grande do Sul.
Vizinho e amigo da família, Marcelo Moreira disse que o oficial morreu como um herói. "Era um rapaz maravilhoso, amigo de todos, dedicado à família. Os pais e o irmão dele são médicos, e ele sempre quis seguir a carreira militar. Ele era o filho que todo pai quer ter. Morreu como um herói".
O coronel Mário Fonseca, do Comando Militar do Leste (CML), também elogiou a atitude de Lacerda. "Esse instinto de salvar vidas é inerente à nossa profissão". O coronel disse que, por seu ato, Lacerda pode receber uma condecoração post mortem.
Durante o velório, dez integrantes do regimento de cavalaria do Exército estiveram presentes para prestar homenagens. Por decisão da família, não houve honras militares. "A família está feliz com a nossa presença, mas não quer honras militares. Pra quem já está tocado, as honras militares aprofundam o sentimento de perda", disse o coronel.
A capitão médica Daniele Dias de Mattos, de 36 anos, outra militar carioca que morreu em Santa Maria, era cardiologista do Hospital Central do Exército (HCE), em Benfica, zona norte do Rio, desde março de 2011. Antes de se mudar para o Rio, ela morou em Santa Maria e trabalhou no Hospital Universitário da cidade. Daniela tinha uma filha de 14 anos e passava as férias em Santa Maria, onde morava o namorado, também morto no acidente. A médica voltaria ao trabalho nesta terça.

Cervejarias vão atrás da água de Alagoinhas


            Um dito popular em Alagoinhas, cidade 128 quilômetros ao norte de Salvador, prega que quem prova a água do local não vai mais embora. Demorou, mas empresas produtoras de bebidas começaram a perceber que a apresentação não é apenas uma demonstração do caráter acolhedor dos habitantes do município. 

A água da cidade, proveniente do Aquífero de São Sebastião, tem qualidades capazes não só de encantar visitantes, mas também de atrair investimentos e aumentar produção e lucros das indústrias. 

O próprio nome Alagoinhas, cunhado no século 17, antes da criação da freguesia que deu origem ao município (emancipado em 1853), faz referência à água abundante no então ponto de encontro e descanso de viajantes que seguiam do litoral para o semiárido baiano. Além dos rios e lagos da área, a água brotava em grande quantidade do chão, quando escavado.
 
Apenas, agora, mais de 150 anos após a criação do município, a maior vocação natural da cidade começa a ser explorada. 
 
“Temos uma das melhores águas do mundo, facilidades logísticas e um mercado nordestino em crescimento e com potencial para crescer mais”, orgulha-se o prefeito de Alagoinhas, Paulo Cézar Simões (PDT). “As empresas de bebidas começaram a perceber as vantagens de investir aqui.”
 
O pontapé inicial foi dado pela Schincariol, hoje controlada pela japonesa Kirin Holdings, que há 15 anos instalou uma fábrica no município, às margens da BR-101, depois de pesquisas em diversas áreas do País. “O Aquífero de São Sebastião, rico em quantidade e qualidade, foi um dos principais motivos pelos quais a Schincariol foi instalada no local”, diz o especialista em Recursos Hídricos da Schincariol, Hamilton Luiz Guido.
 
A empresa reinou sozinha na região - o que a ajudou a chegar à liderança do mercado nordestino de cervejas - até agora. No dia 3 de julho, a população da pacata cidade comemorou a notícia de que o Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava e Crystal e maior rival da Schin na disputa pela vice-liderança do mercado brasileiro de cervejas (dominado pela Ambev), assinou o protocolo de intenções para a instalação de mais uma cervejaria e um centro de distribuição no município. A empresa espera que o investimento de R$ 1,1 bilhão permita iniciar a produção de 600 milhões de litros em maio do ano que vem, absorvendo 3 mil colaboradores. Para os moradores da cidade, a notícia foi motivo de festa.
 
“Queremos 16% do mercado nordestino em cinco anos”, diz o diretor de Mercado da empresa, Douglas Costa. Hoje, a participação de mercado da Petrópolis na região não passa de 0,5%. A chegada do Grupo Petrópolis a Alagoinhas promete deflagrar uma guerra de cervejarias, mas outras empresas do ramo de bebidas não alcoólicas também querem aproveitar a água de Alagoinhas. O município foi o escolhido pela peruana Industrias San Miguel (ISM), líder na venda de refrigerantes em seu país, para fazer sua estreia no Brasil. 
 
Cidade virou polo regional
 
A cidade virou polo regional após dois grandes ciclos de desenvolvimento, ambos relacionados à posição geográfica. O primeiro teve como catalisador a criação, entre o meio e o fim do século 19, de duas linhas ferroviárias ligando Salvador a outras regiões do Nordeste, que confluíam em Alagoinhas. Uma delas é controlada, hoje, pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), da Vale.
 
O outro teve início em meados do século 20 e foi resultado do cruzamento, no município, de duas importantes rodovias federais, a BR-101 - que atravessa o País no sentido Norte-Sul, pelo litoral - e a BR-110, que liga a região metropolitana de Salvador ao litoral do Rio Grande do Norte, atravessando o interior nordestino. Seguiram-se movimentos menores, como o do petróleo, após a descoberta, na década de 1960, de pequenos poços na região, e o da agricultura de frutas cítricas, que fez a cidade ganhar a alcunha “terra da laranja” na Bahia.
 
A fábrica da Petrópolis está praticamente pronta, nas proximidades da rival Schincariol, após investimentos iniciais de R$ 50 milhões, e começa a fazer os primeiros testes de produção. A unidade terá capacidade de produção de 4 milhões de litros de refrigerantes, energéticos e água mineral por ano.
 
 “A qualidade e o volume da água foram os fatores mais determinantes para a empresa escolher o município”, diz o diretor Comercial da peruana ISM, Francisco Galdos. “A água da região apresenta uma correta proporção de sais e alta pureza, que praticamente eliminam a necessidade de tratamentos adicionais”, conta. “Além disso, a região não tem outras indústrias que possam potencialmente comprometer a qualidade dos poços.”
 
Segundo estudos feitos pelo grupo ISM, os principais índices de impureza da água medidos no ponto onde a planta está instalada, os de alcalinidade e dureza, foram muito menores em Alagoinhas do que nas outras indústrias da empresa, localizadas no Peru e na República Dominicana. Com menos impurezas, os investimentos necessários para tratar a água são menores. O volume disponível para uso, 1,04 milhão de litros por dia, também é maior que o das outras plantas.
 
A alcalinidade da água de Alagoinhas registrou 16 partes por milhão (ppm), 14 vezes menos do que o encontrado nas fábricas da empresa no Peru (média de 220 ppm) e 25 vezes menos do que o verificado nas fontes usadas pela unidade dominicana da indústria peruana (400 ppm). Apesar da baixa alcalinidade, a água não é excessivamente ácida - tem pH médio de 6, em uma escala de 0 a 14 no qual quanto mais baixo o número, maior a acidez e 7 significa neutro. 
 
Segundo informações do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas (Saae), a pureza dos poços da cidade tem relação tanto com o terreno sedimentar (arenoso) sobre o qual o município está instalado, quanto pela profundidade média na qual o aquífero está localizado, entre 100 e 150 metros. “A combinação permite que o terreno filtre quase todas as impurezas, deixando a água cristalina e leve”, diz o assessor especial da autarquia, Nilo Carvalho. “A ‘água bruta’ (retirada diretamente do lençol) é naturalmente potável, mas adicionamos flúor e cloro para cumprir a legislação. É o único tratamento necessário.”
 
As qualidades devem levar mais indústrias do setor para a cidade. “Estamos em fase adiantada de negociações com a Coca-Cola (a Norsa planeja instalar uma unidade de produção de água mineral no local) e com outras empresas do setor”, diz o prefeito. 
 
Na esteira, empresas de fornecimento de materiais para a indústria de bebidas também começam a se instalar na cidade. A americana Latapack-Ball, fabricante de latas de alumínio, por exemplo, está concluindo sua planta em Alagoinhas, vizinha à da ISM. Espera-se que a unidade, que exigiu investimentos de R$ 200 milhões, produza 1 bilhão de latinhas por ano. “Estamos começando a viver o ciclo da água”, comemora Simões. (Fonte: TiagoDécimo -Do Estadão)

Cervejarias vão atrás da água de Alagoinhas


            Um dito popular em Alagoinhas, cidade 128 quilômetros ao norte de Salvador, prega que quem prova a água do local não vai mais embora. Demorou, mas empresas produtoras de bebidas começaram a perceber que a apresentação não é apenas uma demonstração do caráter acolhedor dos habitantes do município. 

A água da cidade, proveniente do Aquífero de São Sebastião, tem qualidades capazes não só de encantar visitantes, mas também de atrair investimentos e aumentar produção e lucros das indústrias. 

O próprio nome Alagoinhas, cunhado no século 17, antes da criação da freguesia que deu origem ao município (emancipado em 1853), faz referência à água abundante no então ponto de encontro e descanso de viajantes que seguiam do litoral para o semiárido baiano. Além dos rios e lagos da área, a água brotava em grande quantidade do chão, quando escavado.
 
Apenas, agora, mais de 150 anos após a criação do município, a maior vocação natural da cidade começa a ser explorada. 
 
“Temos uma das melhores águas do mundo, facilidades logísticas e um mercado nordestino em crescimento e com potencial para crescer mais”, orgulha-se o prefeito de Alagoinhas, Paulo Cézar Simões (PDT). “As empresas de bebidas começaram a perceber as vantagens de investir aqui.”
 
O pontapé inicial foi dado pela Schincariol, hoje controlada pela japonesa Kirin Holdings, que há 15 anos instalou uma fábrica no município, às margens da BR-101, depois de pesquisas em diversas áreas do País. “O Aquífero de São Sebastião, rico em quantidade e qualidade, foi um dos principais motivos pelos quais a Schincariol foi instalada no local”, diz o especialista em Recursos Hídricos da Schincariol, Hamilton Luiz Guido.
 
A empresa reinou sozinha na região - o que a ajudou a chegar à liderança do mercado nordestino de cervejas - até agora. No dia 3 de julho, a população da pacata cidade comemorou a notícia de que o Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava e Crystal e maior rival da Schin na disputa pela vice-liderança do mercado brasileiro de cervejas (dominado pela Ambev), assinou o protocolo de intenções para a instalação de mais uma cervejaria e um centro de distribuição no município. A empresa espera que o investimento de R$ 1,1 bilhão permita iniciar a produção de 600 milhões de litros em maio do ano que vem, absorvendo 3 mil colaboradores. Para os moradores da cidade, a notícia foi motivo de festa.
 
“Queremos 16% do mercado nordestino em cinco anos”, diz o diretor de Mercado da empresa, Douglas Costa. Hoje, a participação de mercado da Petrópolis na região não passa de 0,5%. A chegada do Grupo Petrópolis a Alagoinhas promete deflagrar uma guerra de cervejarias, mas outras empresas do ramo de bebidas não alcoólicas também querem aproveitar a água de Alagoinhas. O município foi o escolhido pela peruana Industrias San Miguel (ISM), líder na venda de refrigerantes em seu país, para fazer sua estreia no Brasil. 
 
Cidade virou polo regional
 
A cidade virou polo regional após dois grandes ciclos de desenvolvimento, ambos relacionados à posição geográfica. O primeiro teve como catalisador a criação, entre o meio e o fim do século 19, de duas linhas ferroviárias ligando Salvador a outras regiões do Nordeste, que confluíam em Alagoinhas. Uma delas é controlada, hoje, pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), da Vale.
 
O outro teve início em meados do século 20 e foi resultado do cruzamento, no município, de duas importantes rodovias federais, a BR-101 - que atravessa o País no sentido Norte-Sul, pelo litoral - e a BR-110, que liga a região metropolitana de Salvador ao litoral do Rio Grande do Norte, atravessando o interior nordestino. Seguiram-se movimentos menores, como o do petróleo, após a descoberta, na década de 1960, de pequenos poços na região, e o da agricultura de frutas cítricas, que fez a cidade ganhar a alcunha “terra da laranja” na Bahia.
 
A fábrica da Petrópolis está praticamente pronta, nas proximidades da rival Schincariol, após investimentos iniciais de R$ 50 milhões, e começa a fazer os primeiros testes de produção. A unidade terá capacidade de produção de 4 milhões de litros de refrigerantes, energéticos e água mineral por ano.
 
 “A qualidade e o volume da água foram os fatores mais determinantes para a empresa escolher o município”, diz o diretor Comercial da peruana ISM, Francisco Galdos. “A água da região apresenta uma correta proporção de sais e alta pureza, que praticamente eliminam a necessidade de tratamentos adicionais”, conta. “Além disso, a região não tem outras indústrias que possam potencialmente comprometer a qualidade dos poços.”
 
Segundo estudos feitos pelo grupo ISM, os principais índices de impureza da água medidos no ponto onde a planta está instalada, os de alcalinidade e dureza, foram muito menores em Alagoinhas do que nas outras indústrias da empresa, localizadas no Peru e na República Dominicana. Com menos impurezas, os investimentos necessários para tratar a água são menores. O volume disponível para uso, 1,04 milhão de litros por dia, também é maior que o das outras plantas.
 
A alcalinidade da água de Alagoinhas registrou 16 partes por milhão (ppm), 14 vezes menos do que o encontrado nas fábricas da empresa no Peru (média de 220 ppm) e 25 vezes menos do que o verificado nas fontes usadas pela unidade dominicana da indústria peruana (400 ppm). Apesar da baixa alcalinidade, a água não é excessivamente ácida - tem pH médio de 6, em uma escala de 0 a 14 no qual quanto mais baixo o número, maior a acidez e 7 significa neutro. 
 
Segundo informações do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Alagoinhas (Saae), a pureza dos poços da cidade tem relação tanto com o terreno sedimentar (arenoso) sobre o qual o município está instalado, quanto pela profundidade média na qual o aquífero está localizado, entre 100 e 150 metros. “A combinação permite que o terreno filtre quase todas as impurezas, deixando a água cristalina e leve”, diz o assessor especial da autarquia, Nilo Carvalho. “A ‘água bruta’ (retirada diretamente do lençol) é naturalmente potável, mas adicionamos flúor e cloro para cumprir a legislação. É o único tratamento necessário.”
 
As qualidades devem levar mais indústrias do setor para a cidade. “Estamos em fase adiantada de negociações com a Coca-Cola (a Norsa planeja instalar uma unidade de produção de água mineral no local) e com outras empresas do setor”, diz o prefeito. 
 
Na esteira, empresas de fornecimento de materiais para a indústria de bebidas também começam a se instalar na cidade. A americana Latapack-Ball, fabricante de latas de alumínio, por exemplo, está concluindo sua planta em Alagoinhas, vizinha à da ISM. Espera-se que a unidade, que exigiu investimentos de R$ 200 milhões, produza 1 bilhão de latinhas por ano. “Estamos começando a viver o ciclo da água”, comemora Simões. (Fonte: TiagoDécimo -Do Estadão)

Alagoinhas ganha fábrica de cerâmica


                      A Cerâmica Rocha anunciou, nesta quarta-feira (26/12), investimentos de R$ 30 milhões para a instalação de sua primeira fábrica fora de São Paulo, em Alagoinhas, no Nordeste baiano.
De acordo com o diretor do Grupo Rochaforte, Rui Donizete da Rocha, a Bahia foi escolhida por ser o estado mais populoso do Nordeste e pelo grande avanço nas pesquisas e administração dos recursos minerais.
“A opção pelo município de Alagoinhas, por sua vez, foi consequência da farta presença de argila, matéria prima essencial para a cerâmica. Além disso, a posição geográfica do município privilegia a logística na distribuição”, disse Rocha.
O secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, comemorou mais esse investimento do setor mineral que vem para a Bahia. “Somos o quinto produtor brasileiro de bens minerais e as riquezas do nosso subsolo têm atraído cada vez mais o interesse de diversos investidores. Com a conclusão da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, vamos viver o maior boom da mineração da Bahia”, aposta Correia.
As obras de infraestrutura da Cerâmica Rocha Nordeste estão previstas para começar no segundo semestre de 2013 e deverão ser concluídas em 18 meses.
Inicialmente, serão produzidos 12 milhões de m²/ano de placas cerâmicas para pisos e revestimentos, devendo chegar a 30 milhões de m²/ano quando a fábrica atingir a sua capacidade máxima.
A expectativa da empresa é que a produção seja absorvida pela Bahia e pelos estados das regiões Norte e Nordeste, destinando apenas uma pequena parcela à exportação. Com o final das obras da unidade, deverão ser criados cerca de 1.500 postos de trabalho diretos e indiretos, incluindo as atividades de serviços e transportes.
Pisos e revestimentos
O Grupo Rochaforte, fabricante de placas cerâmicas para pisos e revestimentos, está entre os 10 maiores de São Paulo e entre os 20 do Brasil, com uma produção em torno de 30 milhões de m² anuais. A matriz produz pisos e revestimentos das marcas Triunfo, Rochaforte e Victória Gres.
As origens do grupo remontam à 1952, quando foi criada a Cerâmica São José, para a fabricação de tijolos e telhas. Posteriormente, a empresa passou a fabricar elementos vazados, tijolos laminados e blocos cerâmicos, sob a marca Triunfo. No ano de 1969, iniciou-se a produção de ladrilhos cerâmicos esmaltados. Em 1998, foi oficialmente criada a Cerâmica Rocha, utilizando o nome de fantasia Rochaforte. 

Estaleiro montado pela Odebrecht no Paraguaçu atrai mais de 100 empresas


                  “O Estaleiro Enseada do Paraguaçu é um empreendimento chave para o desenvolvimento de um polo metal mecânico na Bahia”. A afirmação é do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, José de Freitas Mascarenhas, e foi feita durante a solenidade de abertura da Rodada de Negócios com Fornecedores Estratégicos, na Fieb.
O encontro contou com a participação do secretário da Indústria Naval do Estado da Bahia, Carlos Costa, e do diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade do EEP, Humberto Rangel, e teve como objetivo desenvolver uma ampla rede de fornecedores, sobretudo do Nordeste, que atuam nos setores de partes, peças, serviços, equipamentos, instituições de ensino e pesquisa.
Empresas com atuação na construção de plataformas, navios especializados e unidade de perfuração assistirem a apresentação do projeto do Estaleiro Enseada do Paraguaçu, que está em fase de instalação em Maragogipe.
O grupo formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e Kawasaki é o responsável pela implantação do EEP. “Fizemos uma reunião de trabalho, onde apresentamos o que é o projeto e as oportunidades para os fornecedores que são, na maioria, do estado da Bahia. Mesmo sendo um grupo formado por empresas especializadas no ramo, a associação não desenvolve 100% das necessidades e por isso divulga as áreas que dependerão de fornecedores como parceiros”, explicou Humberto Rangel, diretor de relações institucionais da EEP.
No turno da tarde, foi realizada uma rodada de negócios nos eixos temáticos de construção do estaleiro, engenharia, suprimento do projeto de sondas e pessoas. No total, cerca de 300 empresários compareceram ao encontro na parte da manhã e mais de 100 foram previamente selecionados para uma rodada de negócios.
A obra está na fase final da terraplanagem e no meio do programade dragagem, iniciado em dezembro, devendo ficar pronta ainda no início do próximo ano. “Estamos utilizando o que há de mais novo em tecnologia para que a obra seja realizada com o menor impacto ambiental possível”, continuou Rangel.
Contratos de R$ 6,4 bilhões estão assegurados
Fruto de contratos já assinados da ordem de US$ 6,4 bilhões, o EEP dedica-se à construção e à integração de unidades offshore, como plataformas, FPSOs e sondas de perfuração, e iniciou as obras do Estaleiro em Maragojipe, no ano passado.
O empreendimento prevê cerca de R$ 2,6 bilhões de investimento, o maior feito pela iniciativa privada nos últimos dez anos na Bahia.
Segundo Humberto Rangel, um dos principais desafios para implantação do EEP é o intenso trabalho de formação e qualificação de mão de obra, sobretudo nas cidades impactadas direta e indiretamente pelo empreendimento, como Maragojipe, Salinas da Margarida e Saubara. “Estamos instalando um estaleiro com visão de longo prazo, com nível permanente de encomendas e, para isso, será preciso desenvolver e atrair fornecedores, sejam eles produtores ou prestadores de serviços, como o de formação e aperfeiçoamento da mão de obra local”, revela Rangel.
“A implantação do Estaleiro na Bahia gerará cinco mil vagas diretas e 15 mil indiretas com o início de suas operações, previsto para janeiro de 2014. Com isso, queremos incentivar o desenvolvimento de uma cadeia de fornecedores, criando oportunidades para pequenas e médias empresas. A expectativa é que sejam fortalecidos e gerados novos empreendimentos com a implantação do Estaleiro no Recôncavo Baiano”, afirma o diretor do EEP.
Consórcio opera o EEP
O Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), formado pelas empresas Odebrecht, OAS, UTC e a KHI (Kawasaki Heavy Industries Ltd.), é voltado para construção e integração de unidades offshore, como plataformas, navios especializados e unidades de perfuração. Sua matriz está localizada no município de Maragojipe (BA), cujas obras deverão ser finalizadas em 2014.
O EEP também atua no Estaleiro Inhaúma (RJ), que foi arrendado pela Petrobras em razão do contrato para conversão dos cascos de quatro navios tipo VLCC nas plataformas P-74, P-75, P-76 e P-77.
Com 1,6 milhão de metros quadrados de área em Maragojipe, dos quais 400 mil destinados à preservação ambiental, o EEP já é considerado um dos maiores estaleiros do país. Os investimentos no EEP são da ordem de R$ 2,6 bilhões, e sua carteira de contratos inclui a Sete Brasil.
Quando estiver operando a plena capacidade, poderá processar até 36 mil toneladas de aço por ano trabalhando em regime de turno único, o que permite uma ampla margem de produção, construindo navios de altíssima especialização, que poderão ser fabricados simultaneamente.
fonte Tribuna da Bahia

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Novo curso forma vigilantes mais preparados

Portaria da Polícia Federal passa a exigir de profissionais de segurança mais horas de formação e curso específico para atuação em grandes eventos

Curso básico da classe passou de 160 para 200 horas e o de reciclagem, obrigatório a cada dois anos, de 30 para 50 horas




Desde o dia 14 de janeiro entrou em vigor uma nova portaria da Polícia Federal que trouxe mudanças para o setor da segurança privada no País. Entre as principais mudanças estabelecidas estão o aumento da carga horária dos cursos de formação de vigilantes e reciclagem, e a criação do Curso de Extensão para grandes eventos. Apesar das mudanças visarem os grandes eventos que estão para ocorrer no Brasil como a Copa do Mundo, em 2014 e as Olimpíadas, em 2016, as determinações são válidas para todo o País, mesmo nas cidades que não irão sediar estes eventos esportivos.
A portaria 3.233/2012 estabelece um novo padrão para os cursos de formação da classe e determina a devida qualificação dos profissionais da área pelas empresas no prazo de 180 dias.
Segundo a portaria, o curso de extensão de segurança para grandes eventos pode ser feito após a conclusão do curso básico. A diretora do PCT - Centro de Treinamentos, Josiele Fernandes, explica que esse curso básico passara de 160 para 200 horas e o de reciclagem, obrigatório a cada dois anos, de 30 para 50 horas. São considerados pela portaria grandes eventos, aqueles que reunirem 3 mil ou mais pessoas. Antes dessa norma, algumas empresas costumavam pegar qualquer um para fazer esse tipo de trabalho, mas agora terão que contratar profissionais devidamente formados, afirma. Na região de Londrina, estima-se que 2,5 mil profissionais desempenhem a atividade de preservar o patrimônio privado, transporte de valores e segurança pessoal, entre outras.
Ela informa que a fiscalização de eventos de grande porte continuará sob a responsabilidade do Departamento de Polícia Federal (DPF). As empresas terão que enviar com antecedência mínima de 48 horas uma documentação com informações sobre o tipo de evento, local, horário, público estimado bem a relação com nomes e o número de registro dos profissionais que irão atuar na segurança. Isso facilitará para que só trabalhem ali profissionais com a formação adequada, diz.
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Londrina e Região (SindVigilantes), Orlando Luiz de Freitas, diz que as horas a mais na sala de aula fará diferença. Mas ele pondera que tanto a classe quanto as empresas vão precisar entrar em acordo para capacitar quem já está no mercado. Com mais horas aula, tanto na formação quanto na reciclagem, e mais a extensão, o vigilante terá que ficar mais tempo estudando e os gastos provavelmente serão maiores. As empresas terão que auxiliar para que os profissionais possam alcançar esse padrão de formação, afirma.
Freitas vê com bons olhos a inclusão do curso específico para atuação em grandes eventos para vigilantes no País, como ordena a portaria publicada em dezembro. Segundo ele, hoje muitas empresas clandestinas têm contratado profissionais sem formação básica para atuar em grandes eventos. A esperança é que, com a nova norma e a fiscalização ostensiva da Polícia Federal, esse problema possa ser solucionado, projeta.
Exigências

Para exercer a profissão, o interessado precisa ser brasileiro, ter idade mínima de 21 anos, quarta série concluída, aprovação nos testes de avaliação física e no psicotécnico, curso, básico de formação para segurança em uma escola credenciada pelo DPF, não possuir antecedentes criminais e estar em dia com a justiça eleitoral. Depois de formado, o profissional necessita fazer as extensões, entre elas estão as de transporte de valores (50 horas), escolta armada (50 horas), segurança (50 horas), pessoal (40 horas), e, a partir de agora, grandes eventos.
Um curso de formação pode custar em média entre R$ 1 mil e 1,4 mil. O piso na categoria, para 44 horas semanais no Paraná, incluindo o benefício risco de vida, chega a R$ 1.320, valor que pode ser reajustado a partir de 1º de fevereiro, data base da categoria.

Serviço
A portaria pode ser encontrada na íntegra no site da Polícia Federal: www.dpf.gov.br
 
Fonte: Folha de Londrina

10 respostas a suas dúvidas sobre emissão de cheques sem fundos


Foto: SXC\Creative Commons
1. O que é o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos-CCF?É um cadastro que possui dados dos emitentes de cheques sem fundos, operacionalizado pelo Banco do Brasil.
2. Como saber se o seu nome está incluído no CCF?Qualquer pessoa pode saber se está incluída no CCF. Basta se dirigir a um dos endereços do Banco Central portando um documento de identidade com o número do CPF. As instituições financeiras também podem prestar essa informação, sendo vedada a cobrança de qualquer tarifa por esta pesquisa.
Com a consulta, o cidadão, caso esteja incluído, saberá o número-código da instituição e da agência que comandou a inclusão; o número e o valor do cheque; o motivo da devolução; a data de inclusão e a quantidade de ocorrências, por instituição e agência.
3. Quais são os motivos para inclusão do nome do correntista no CCF?Se algum cheque for devolvido por um dos motivos abaixo discriminados, o nome do emitente será automaticamente incluído no CCF:
- motivo 12: cheque sem fundos - 2ª Apresentação
- motivo 13: conta encerrada
- motivo 14: prática espúria
Conheça todos os motivos de devolução de cheques.
4. Quando a conta corrente é conjunta, quem será incluído no CCF?O Banco Central determinou, em 5 de dezembro de 2006, que será incluído no CCF apenas o nome e o respectivo CPF do titular emitente do cheque. A normatização anterior previa que deveriam ser incluídos os nomes e os respectivos CPFs de todos os titulares da conta conjunta.
As instituições financeiras tiveram prazo até 2 de julho de 2007 para adequar seus sistemas para incluir apenas o titular emitente. As inclusões feitas com base na normatização anterior deverão ser corrigidas, a pedido do inscrito no CCF, até quinze dias após a formalização do pedido, sem ônus para os inscritos.
5. Encerrei a minha conta há algum tempo e agora apareceu um cheque que não é meu e, por isso, meu nome foi incluído no CCF. O que devo fazer?O cheque sacado contra conta encerrada somente pode ser devolvido pelo motivo 13 (conta encerrada), bem como gerar registro de ocorrência no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), caso não seja aplicável a devolução por qualquer outro motivo. Assim, antes de devolver o cheque pelo motivo 13, o banco deve, primeiro, conferir se a assinatura é autêntica, se o cheque não está prescrito, se o cheque não é fraudado, entre outros.
Se o nome do correntista foi incluído indevidamente no CCF, cabe ao banco que fez a inclusão solicitar a exclusão, sem custos para o cliente.
6. Quais são os procedimentos para exclusão de ocorrências do CCF?A exclusão de ocorrências do CCF deve ser solicitada diretamente à agência que efetuou a inclusão. Quando essa agência pertence a um banco em regime de liquidação extrajudicial, liquidação ordinária ou falência ou submetida a processo de transformaçãoem que não haja indicação de sucessora, a exclusão deve ser solicitada à agência do Banco do Brasil mais próxima àquela. No caso da agência ter sido fechada, mas o banco ainda operar em outro local, deve-se procurar a sede desse banco.
O cliente deve comprovar, junto à agência que originou a inclusão, o pagamento do cheque que deu origem à ocorrência.
Ao pedir a exclusão, o cliente deve lembrar-se de solicitar ao banco que lhe dê recibo da carta de solicitação, guardando-o até a conclusão do processo.
7. Como o cliente pode comprovar o pagamento do cheque que deu origem à ocorrência?O pagamento pode ser comprovado mediante a entrega do próprio cheque que deu origem a ocorrência ou do extrato da conta (original ou cópia) em que figure o débito relativo ao cheque que deu origem à ocorrência.
Na impossibilidade de apresentação desses documentos, é necessária a entrega de declaração do beneficiário dando quitação ao débito, devidamente autenticada em tabelião ou abonada pelo banco endossante, acompanhada da cópia do cheque que deu origem à ocorrência, bem como das certidões negativas dos cartórios de protesto relativas ao cheque, em nome do emitente.
8. Como fazer para localizar o beneficiário do cheque?É preciso localizar o beneficiário-depositante do cheque, ou seja, aquele que efetivamente apresentou o cheque à instituição financeira para depósito ou saque. Isso porque a pessoa que inicialmente recebeu o cheque pode tê-lo repassado a terceiros.
No seu banco, é possível obter cópia do cheque em que conste o número da instituição financeira, da agência e da conta de quem apresentou o cheque.
De posse dessa informação e mediante apresentação da cópia do cheque, é possível obter, do banco do beneficiário, o nome completo e endereços residencial e comercial de seu cliente, desde que esse repasse tenha sido formalmente autorizado.
9. Qual é o prazo para o banco proceder a exclusão do nome do correntista no CCF?Comprovado o pagamento, o banco não pode deixar de examinar e comandar, no prazo máximo de cinco dias úteis, contados da data da entrega do pedido do cliente, a exclusão do nome do correntista. O executante do sistema (Banco do Brasil) terá o prazo máximo de cinco dias úteis para consolidar as inclusões e exclusões de ocorrências do CCF.
Qualquer ocorrência é excluída automaticamente após decorridos cinco anos da respectiva inclusão. Se o seu nome tiver sido indevidamente incluído, por erro do banco, este deve providenciar a imediata exclusão.
10. O que fazer em caso de indeferimento do pedido de exclusão?Caso a agência indefira o pedido de exclusão, deve comunicar a decisão formalmente ao correntista, esclarecendo que eventual recurso pode ser submetido à administração do próprio banco.
Quando for mantido o indeferimento ou nos casos em que os prazos acima não sejam respeitados, caberá ao correntista recurso ao Banco Central do Brasil. 
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Como se escreve um mil? Essa é simples: u-m-espaço-m-i-l. E se for em um cheque, como se deve escrever? Você já deve ter visto: h-u-m-espaço m-i-l. Mas de onde surgiu essa letra agá? Será que as pessoas não sabem que não se escreve a palavra “um” com agá?
Imagino que saibam. Aqui não se trata de um problema de Português. Ao se escrever “um” começando com a letra “agá” tenta-se, na verdade, evitar uma fraude.
Escreva em um papel a palavra “um” – “u-m”. Agora, veja que é muito fácil transformar a primeira haste da letra “u”, em um “c”. E perceba que é igualmente fácil transformar a segunda haste da letra “u”, em um “e”.
Como ficaria a palavra? Em vez de “um”, “cem”. Já pensou o estrago que causaria em sua conta bancária?.
Mas esse não é o único cuidado que se deve ter, ao preencher um cheque. Você nem imagina de quantas maneiras é possível fraudá-lo.
Fique atento, por exemplo, quanto ao preenchimento. Nunca aceite a caneta de uma pessoa desconhecida. Se ela for hidrográfica, sua tinta pode ser apagada facilmente, com uma borracha simples, dessas vendidas em papelarias. O golpista então troca os valores, deixando sua assinatura.
Escreva tanto o valor numérico quanto aquele por extenso o mais próximo que puder do canto esquerdo da linha. Isso evita que alguém escreva, antes, outra palavra ou outro número, alterando a quantia.
Sempre que emitir um cheque, coloque-o nominal ao comerciante e não esqueça de cruzá-lo (com aquelas duas linhas paralelas e em diagonal, no canto esquerdo). Assim, em caso de problemas ficará fácil descobrir em que conta o dinheiro foi depositado.
Carregue as folhas de cheque separadas dos documentos pessoais pois, se você for roubado, o ladrão não terá acesso às suas informações. E nunca escreva seu endereço atrás do cheque, mesmo que o comerciante lhe peça isso. Você não sabe quem terá acesso a ele e que intenções tem essa pessoa.
Os fraudadores agem mais durante os fins de semana e feriados prolongados. Se você tiver a infelicidade de ser roubado, ou de perder o talão de cheques, e se isso acontecer no sábado, domingo ou feriado, ligue imediatamente para a Serasa Consumidor, e comunique o fato.
O telefone é de São Paulo: (0-operadora-11) 3373-7272. A Serasa funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive em feriados, e a ligação é paga.
Esse serviço oferece uma proteção provisória. Você deve dirigir-se à sua agência bancária assim que ela abrir, para solicitar o cancelamento dos cheques.
Você também pode usar a Internet para informar à Serasa Experian sobre o roubo, o furto ou a perda dos documentos.

Idosos são as maiores vítimas de desidratação da estação mais quente


Foto: creative commons
Idoso olhando o mar
Idoso olhando o mar
Sensação de boca amarga, dores de cabeça e olhos pouco lacrimejantes podem indicar sinais de desidratação.
Parecem simples, mas esses são alguns dos sintomas que muitos idosos enfrentam, sobretudo em épocas de calor mais intenso.
Segundo o médico clínico da Vitalmed, Guilherme Lazzari, é natural que as pessoas com mais idade sintam menos sede, mas não quer dizer que devam beber menos água, por isso elas precisam de uma atenção especial.
No verão, é comum equipes médicas atenderem pacientes com mais de 60 anos com quadros leves ou moderados de desidratação.
Mas os casos podem atingir estágios mais críticos. A falta de água no corpo pode provocar perda de consciência e até um quadro de oligúria, quando o rim diminui a produção de urina, que passa a ficar forte e concentrada, podendo, inclusive, acarretar em uma insuficiência renal.
Em casos extremos, se houver grande desequilíbrio de eletrolíticos como sódio e potássio, pode ser fatal.
Como acontece
As complicações acontecem porque “com a evolução da idade, começa a ocorrer no corpo dos idosos uma diminuição de função de vários órgãos.
Dentre eles está o "centro da sede", uma área do cérebroresponsável em regular a quantidade de água em nosso corpo, e que indica a necessidade de reposição de água em sua falta (sede)”, explica Lazzari.
Ainda de acordo com o médico, as reservas de água corporal dos pacientes da terceira idade são menores e qualquer déficit hídrico pode gerar uma desidratação propriamente dita.
Por isso, o consumo de água ainda é a melhor forma para evitar os casos de desidratação, mesmo que a pessoa não sinta sede.
Água de coco e bebidas isotônicas também ajudam na reidratação do organismo, devendo acontecer preferencialmente via oral.
Cuidado com as festas
Com as festas que acontecem nesse período do ano, os idosos ficam mais suscetíveis a adquirir algum tipo de doença, inclusive em decorrência da desidratação.
Um dos motivos é porque muitos responsáveis por eles ficam fora de casa por um longo tempo e acabam descuidando de quem precisa de maior atenção. 
fonte tribuna da bahia

Polícia Civil da Bahia inscreve para concurso com 600 vagas disponíveis


                As inscrições para o concurso público destinado ao provimento de 600 vagas no quadro da Polícia Civil da Bahia começaram nesta terça-feira (29).
Realizada pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), a seleção oferece 100 vagas para delegado, 100 para escrivão e 400 para investigador.
Os candidatos podem realizar as inscrições no site da organizadora do certame, o Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília - Cespe/UnB.
A taxa de inscrição para o cargo de delegado é no valor de R$ 150 e, para as demais funções, o custo será de R$ 120. As inscrições serão encerradas no dia 19 de fevereiro.
Para concorrer a uma vaga de delegado, o candidato deve ser diplomado em Direito, enquanto para escrivão e para investigador, é preciso ter diploma de curso de nível superior.
Além disso, quem for disputar a vaga de investigador deve ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida, categoria “B”, no mínimo.
A remuneração para o cargo de delegado em início de carreira pode chegar a R$ 9.155,28, incluindo vencimento básico, Gratificação de Atividade Jurídica (GAJ) e vantagens relativas à jornada de trabalho de 40 horas semanais.
Para os cargos de escrivão e investigador a remuneração inicial, formada por vencimento, Gratificação de Atividade de Polícia Judiciária (GAPJ) e vantagens para 40 horas, chega a R$ 2.665,91. A jornada mínima para as carreiras é de 30 horas.
As provas objetivas e discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, serão realizadas em Salvador, Barreiras, Itabuna, Juazeiro e Vitória da Conquista.
O edital do concurso prevê ainda, sob responsabilidade do Cespe/UnB, mais três etapas eliminatórias: teste de aptidão física, exame biomédico e exame psicotécnico, além da avaliação de títulos, de caráter classificatório.
A investigação social e de conduta pessoal, também de caráter eliminatório, será feita pela Polícia Civil e pela Saeb.
Com este concurso, o Estado avança na renovação do quadro de pessoal via concurso público. Desde 2007, a atual gestão já contratou mais de 28 mil novos servidores públicos, com prioridade para as áreas diretamente voltadas para o desenvolvimento das políticas públicas de Saúde, Segurança e Educação. 

Terceira montadora consolida o polo automotivo instalado em Camaçari


             Em 2001, a inauguração do Projeto Amazon, da Ford, emCamaçari, deu a largada ao Polo Automotivo baiano. De lá para cá, o projeto da montadora americana cresceu, mas a segunda planta automotiva só foi confirmada 10 anos depois, quando a chinesa JAC Motors firmou o protocolo de intenções com o governo baiano, em novembro de 2011. O segundo passo foi decisivo. Nestes dois anos, o polo baiano ganhou nova vida.
Outra chinesa, a Foton, já confirmou e está próxima de oficializar uma unidade de vans e miniônibus na Bahia e o governo do Estado negocia com a mesma empresa um projeto para caminhões.
Outras articulações já iniciadas podem efetivar também, em breve, a meta da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração de abrigar cinco empresas automotivas em Camaçari.
Foi o próprio governador Jaques Wagner quem tomou a iniciativa de conduzir as negociações. Ele foi a China, teve uma série de rodadas de negociações, conheceu as indústrias, avalou o potencial e voltou bastante otimista:
- Estamos bem encaminhados para termos nosso parque automotivo ampliado e com grandes investimentos - acenou Wagner.
No embalo do novo momento, a estratégia do governo baiano é ir mais além, incluindo no polo fabricantes de motos e máquinas de construção (tratores e similares).
“Temos que atacar por todos os lados, aproveitando as oportunidades, que são boas. O governo baiano teve a competência para manter os laços (necessários para atrair os negócios)”, avalia o coordenador do Grupo Executivo do Polo Automotivo, Reub Celestino. O grupo, criado para organizar todas as informações da área automotiva, integra a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado.
Mesmo sentimento do secretário Chefe da Casa Civil, Rui Costa, outro entusiasta com o projeto, para quem a posição estratégica da Bahia - como ponto intermediário entre o Sudeste e o Nordeste - o potencial de crescimento da região nordestina, a disponibilidade de área e a política clara de incentivos do governo baiano, via Pro Auto, são atrativos fundamentais para a empreitada baiana.
Com visão técnica, Reub Celestino avalia com otimismo as tratativas com a Foton, destacando a boa imagem do grupo que controla a Foton Motors do Brasil e a receptividade dos chineses na visita das autoridades baianas, a quem foi oferecido um almoço considerado bastante positivo. “Só se dá tanta atenção quando há interesse. Na vida privada é assim”, raciocina Reub Celestino.
Maior fabricante de caminhões do mundo, a Foton Motors firmou protocolo de intenções em setembro passado. A proposta prevê um investimento de US$ 300 milhões em uma fábrica a ser construída numa área de um milhão de metros quadrados em Camaçari, com produção começando já no final deste ano.
Em operação plena (30 mil unidades, prevista para 2017, serão gerados pelo menos mil empregos diretos e 6 mil empregos indiretos, avalia o governador Jaques Wagner.
Negócio da China
“Estive na China em 2010, recebi os empresários no escritório da Bahia, único estado com um posto na Apex (Agência Brasileira de Promoção da Exportação e Investimentos), em Beijing. Agora, fui a Singapura, apresentar as oportunidades do metrô de Salvador. O mundo conhece o Brasil via Rio e São Paulo. Se eu não for lá fora apresentar a Bahia, ninguém virá nos procurar”, relatou o governador Jaques Wagner sobre a atração deste empreendimento.
No campo da economia baiana, o Secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correa estima que o setor automotivo responda por 12% do PIB baiano a partir da entrada em operação da JAC Motors.
“Será um passo importante para a economia baiana. Não só da região metropolitana e de Camaçari - diz ele.
Para o governador Jaques Wagner, a missão agora é trabalhar pela consolidação da cadeia automotiva, ampliando os negócios atraídos aos ramos de autopeças, equipamentos, instrumentos e acessórios. Wagner frisou que a Bahia produz 40% dos pneus do mercado nacional, fruto das fábricas da Pirelli de Feira de Santana e da Bridgestone e da Continental, em Camaçari.
Novos passos estão sendo dados. Em maio de 2012, quando os carros da JAC passaram a ser importados pelo porto de Salvador, a empresa anunciou a implantação na Bahia do centro de distribuição de peças da companhia.
JAC confirma a produção de caminhões
Confirmada em novembro de 2012, o projeto da JAC Motors na Bahia já pode ser cobsiderado uma realidade. A fábrica está sendo instalada em Camaçari. O investimento é de R$ 900 milhões, com capacidade prevista para 100 mil veículos ano.  Embora a pedra fundamental tenha sido lançada em novembro, os serviços de terraplanagem começaram antes.
A produção dos primeiros carros baianos  - versões hatch e sedã do J3 projetadas para o mercado brasileiro - está confirmada para 2014.
E não serão apenas veículos de passeio.  No começo do mês, a JAC Motors do Brasil confirmou a produção dos caminhões T140, que transporta de 1,5 a 3,5 toneladas. Com isso, o aporte será acrescido de R$ 100 milhões, necessário para a fabricação de mais 10 mil veículos ano. A atração do projeto exigiu dois anos de negociações.
No lançamento da pedra fundamental, que contou com a presença do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, o governador Jaques Wagner frisou que o projeto assegura a geração de 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos. “A JAC Motors se torna, também, um fator de atração de novos investimentos”, antevia o governador.
Otimismo compartilhado também pelos dirigentes da indústria chinesa: “A Bahia também oferece mão de obra especializada de qualidade, além de localização estraté-gica para importação e exportação”, completou An Jin, presidente da matriz da JAC. Na ocasião, Pimentel comentou que dirigentes chineses confirmaram um empreendimento praticamente certo na Bahia (Foton).

Ford
A pioneira Ford também não para de se expandir. Com uma operação atual de 250 mil veículos ano, a planta baiana está passando para 300 mil unidades. “Estamos também iniciando a construção de uma fábrica de motores na Bahia, a primeira no Nordeste brasileiro”, afirmou o presidente da Ford no Brasil e no Mercosul, Marcos de Oliveira, durante o lançamento do novo Ford Ecosport, em abril do ano passado em evento simultâneo ocorrido em Salvador e na capital chinesa Beijing.
“A Ford em Camaçari não é somente uma fábrica, mas um dos oito centros de desenvolvimento da empresa no mundo, com mais de mil engenheiros e, para mim, é motivo de orgulho ver a Ford acreditando na inteligência baiana”, complementou o governador Jaques Wagner.
A unidade de motores foi lançada em dezembro de 2011, fruto de um investimento de R$ 400 milhões e previsão de produção de 210 mil motores por ano. De lá para cá, todas as metas têm sido cumpridas e algumas superadas.
Fonte tribuna da Bahia

Só um milagre está impedindo que haja uma tragédia nas casas de show baianas por Leidiane Brandão


                 A legislação na Bahia é falha e tragédia como a que ocorreu em Santa Maria  pode se repetir aqui. De acordo com o capitão Josiel Ferreira, do Corpo de Bombeiros não existe uma lei de prevenção e pânico de incêndio no Estado. O que há é uma lei municipal que abrange apenas Salvador e a cidade de Feira de Santana, cada uma com suas normas individuais.
Segundo Ferreira, para que haja uma fiscalização por parte do Corpo de Bombeiros em casas de shows, bares e boates é necessário que o responsável pelo empreendimento envie um ofício solicitando a análise da planta do projeto contra incêndio.
Caso o projeto se adeque com as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o responsável precisa enviar outro oficio, solicitando uma vistoria no ambiente.
Após a vistoria, um atestado do Corpo de Bombeiros será emitido com autorização com validade de um ano. Ainda de acordo com Ferreira, pela falta da lei, o Corpo de Bombeiros não pode fazer vistorias sem solicitação do proprietário. Com isso, incêndios podem acontecer nesses locais a qualquer momento por falta de fiscalização.
O capitão ressalta que as tragédias acontecem pela ausência da prevenção, que por sua vez se inicia através da execução de um projeto de segurança contra incêndio e pânico. Este projeto dimensiona quais preventivos devem ter na edificação e de que forma deve ser instalados. Aliado a isto deve haver pessoas capacitadas para agir no inicio das chamas, orientando a evacuação rápida e segura, combatendo o princípio de incêndio. 
“Todo local que reúne público deve haver brigadista para evitar que tragédias como a que ocorreu no Rio Grande do Sul sejam evitadas”, disse.
O capitão ressalta o que deve contar num projeto de edificação como, por exemplo, em uma casa de shows: detector de fumaça, sinalização e iluminação de emergência, além de hidrantes a depender da edificação. 
Ele orienta aos clientes desses estabelecimentos que ao adentrar num local destes devem observar com atenção quantas saídas existem, onde se localizam, se estão desobstruídas. Atentar para a sinalização de emergência, e em caso de início de incêndio se manter calmo e sair com brevidade do local.
Segundo o capitão, para a vistoria de um projeto de uma boate que não oferece tanto risco de incêndio é cobrado uma taxa de 0,70 centavos por metro quadrado de área construída. Apesar do valor, ele informou que são raras as vezes que o Corpo de Bombeiro é chamado para realizar a vistoria nesses estabelecimentos. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Veja quanto será sua nova conta de luz depois da redução de 18,96% da Coelba



A Coelba, distribuidora de energia do estado da Bahia, terá que repassar o desconto 18,96%, da conta de energia de mais de 5,2 milhões de consumidores baianos em 415 dos 417 municípios do estado.
Esse desconto já está valendo a partir dessa quinta-feira (24/1). Mas, o consumidor baiano deve sentir a redução nas contas a partir do final de fevereiro, quando chega a primeira fatura após a queda.
Os consumidores industriais e comerciais de médio e grande portes, atendidos em Alta Tensão, terão redução de 22,56%, em média. 
Atualmente, os consumidores de Baixa Tensão (residenciais, pequenos comércios) representam 99% dos clientes da Coelba.
Com a nova tarifa, um consumidor residencial convencional que consome 80 kWh/mês, por exemplo, terá sua conta reduzida de R$ 46,41 para R$ 37,61. Já o residencial baixa renda, que conta com o desconto da Tarifa Social de Energia Elétrica, com o mesmo consumo de 80 kWh/mês, terá o valor alterado de R$ 22,77 para R$ 18,45.
Exemplos práticos
Residencial Convencional – Conta em R$
Consumo
Antes
Depois
Diferença
80 kWh
46,41
37,61
- 8,80
140 kWh
81,22
65,82
-15,40
220 kWh
131,4
106,49
-24,91
300 kWh
179,19
145,21
-33,98
Aprenda a calcular seu desconto
1. Pegue o valor de sua conta atual e multiplique por 18,96
2. Divida o resultado por 100 (esse é o desconto, em reais)
3. Agora pegue o valor de sua conta atual e diminua dele o valor encontrado no passo 2
Você terá o valor de sua nova conta, com base na atual.
E agora aprenda a verificar se o desconto é real
dica é do jornalista Tony Pacheco:
"Pegue sua fatura da Coelba e leia o quadro no alto à direita “Total a pagar”. No meu caso, foram R$ 56,88 a fatura vencida em 11.12.2012. Aí você divide pela quantidade de kiloWatts consumidos. É fácil, a quantidade de Watts está no quadro “Histórico do Consumo”, um pouco abaixo do quadro “Total a pagar”. Você pega a primeira quantidade, que é a que se refere à sua conta. No meu caso, estava lá: “NOV 12 – 92 KWh”.
Dividi 56,88 por 92 e deu 61 centavos por kW.
Pronto. Agora, pegue a sua fatura de fevereiro, que já deve ter chegado aí em sua casa. Nesta, meu “Total a pagar” deu R$ 107,76. Fui no quadro “Histórico de consumo” e o primeiro valor foi 169 kW. Então dividi 107,76 por 169 e encontrei 63 centavos de real por cada kW consumido. Subiu 2 centavos por kiloWatt, isto é, já perdi parte do desconto que vão me dar em março...
A partir da conta de março, faça isso todos os meses e aí você vai conferir se houve uma redução, se ficou tudo no mesmo ou se simplesmente “garfaram” alguns centavos, como aconteceu de dezembro pra fevereiro.
Agora, veja bem. A redução, se for verdadeira, é grande mesmo. Minha conta de fevereiro, por exemplo, que pagarei R$ 107,76 em 11.02.2013. Se já estivesse com a redução de 18%, ficaria por apenas 87,88. É uma redução de quase 20 reais na conta. É muita grana".
O que incide na conta
Além dos Encargos Setoriais e dos custos com a geração e transmissão de energia, são cobrados na conta de energia os tributos (ICMS, PIS e COFINS).
Conforme definido pela administração municipal, também é cobrada na conta de energia a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), tributo repassado pela Coelba diretamente para as prefeituras municipais, que são as responsáveis pelos serviços de projeto, implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública.
A agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou nessa quinta-feira a lista de descontos para consumidores residenciais das 63 distribuidoras de eletricidade do País.
A maior redução será a obtida pela gaúcha Nova Palma Energia, cujo desconto foi definido em 25,94%. A diferença entre os descontos de cada distribuidora se deve à quantidade de encargos e subsídios que cada um embutia nas contas de luz. Esses custos, agora serão cobertos pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que será bancada em sua maior parte pelo Tesouro Nacional.
fonte tribuna da Bahia